Airbus A321neo realiza primeiro voo comercial e promete revolucionar a indústria.

Na última semana, a Virgin America, que foi primeira companhia no mundo a receber o A321neo, realizou o primeiro voo comercial do modelo, entre as cidades de São Francisco (SFO) e Washington D.C. (DCA). O exemplar, que foi batizado de ‘Neo kid on the block’, inaugurou uma nova era na indústria do transporte mundial, preenchendo um espaço que vem sendo alvo de disputa entre as maiores fabricantes mundiais de aeronaves.




Esta foi só a primeira das dez novas aeronaves que a Virgin America, recentemente adquirida pelo grupo Alaska, pretende receber até o fim de 2018, todas por contrato de leasing. A companhia, por meio de sua assessoria, destacou que este marco faz parte dos esforços que realizam para manter um padrão de frota, o que reduz custos operacionais com treinamento e manutenção.

Nesta ocasião do primeiro voo, os passageiros foram recebidos com festa e música no aeroporto de São Francisco, além de ganharem presentes que celebram o marco para a companhia e para a indústria.

A companhia alega que o modelo A321neo oferece o melhor custo na relação assentos/milhas voados entre qualquer aeronave de corredor único, devido a melhorias aerodinâmicas (sharklets) e um novo par de motores capazes de consumir até 20% a menos do que os motores disponíveis no mercado, e ainda produzindo menos poluição sonora, tanto para o conforto dos passageiros quanto para as comunidades que rodeiam os aeroportos.

A aeronave transporta mais de 220 passageiros em uma configuração de classe única, e é oferecida com opções de motorização CFM LEAP 1A, e também a Pratt & Whitney Pure Power PG1100, ambas entregando mais de 33 k lbs de tração cada.

A Airbus que é uma das maiores fabricantes do mundo, pretende ainda concluir o projeto do A321neo LR (longer range) no início da próxima década, capaz de realizar rotas ainda mais longas com a mesma eficiência, o que pode ser um golpe de misericórdia na rival Boeing que ainda não tem um projeto capaz de bater de frente neste nicho, que luta para dar capacidade e alcance para um possível 737 MAX 10.

Com informações da AirwaysMagazine

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