E190-E2 inaugura nova era com tecnologia avançada gerando eficiência operacional superior.

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Nesta quinta-feira (25) a Embraer apresentou em São José dos Campos o seu mais novo jato comercial, o E190-E2. A empresa novamente mostra que pretende manter-se líder de mercado no segmento com uma família renovada de E-Jets.

O pacote aerodinâmico conta com novas asas que serão produzidas em Portugal e têm em média 5 metros a mais de envergadura em comparação a seu antecessor, gerando mais sustentação com mais eficiência.

O E195-E2 terá uma novidade em seu projeto de asa, que não se trata dos winglets. Mas a novidade estará ausente nesta fase do projeto, como garante o vice-presidente de operações & COO (Chief Operating Officer) da Embraer Aviação Comercial, Luís Carlos Affonso, ressaltando as diferenças e avanços tecnológicos atingidos desde o lançamento da primeira família de jatos regionais.

O maior by-pass resultante do maior diâmetro das duas massivas turbinas PurePower 1900G (1700G para os E-jets 170 e 175) presentes no novo pássaro fornecem mais de 23.000 lbs de empuxo. Porém a alteração exigiu um aumento na altura do E190-E2, que conta agora com trens de pouso fabricados no Brasil pela Eleb, controlada pela Embraer, deixando de ser retráteis para serem escamoteáveis, ou seja, quando recolhidos estarão dentro de um compartimento fechado, com menos arrasto.

A aeronave terá superfícies de comando (leme e profundor) produzidas nos Estados Unidos com um sistema de voo que conta com a quarta geração dos sistemas full fly-by-wire, que permite menos peso em sua estrutura, e um centro de gravidade levemente deslocado para trás. A montagem de todos os componentes é feita no Brasil.

Todo esse conjunto somado a um investimento de USD 1,7 bi permitiram à Embraer, com o E2, oferecer até 15% menos custos em manutenção e até 24% menos consumo de combustível em comparação à geração anterior.

Além disso, não é exigida transição de tipo entre as variantes e o treinamento para os tripulantes que já operam o antigo projeto dura apenas três dias, sem necessidade de simulador, outra vantagem para as companhias que já operam a versão E1 da família.

O presidente & CEO da Embraer, Paulo Cesar Silva, também afirmou que o Lineage 1000, variante executiva do jato, não sofrerá alterações já que atende perfeitamente à demanda tecnológica de seus clientes.

Texto: André Le Senechal Bastauskas

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