Gestão de aeroportos à distância chega ao mercado brasileiro

Segurança de informação de voo, otimização do espaço aéreo e redução de custos operacionais são as apostas do FSS (Flight Service Station) – tecnologia europeia que permite o monitoramento remoto de aeroportos, heliportos e helipontos civis e militares. Adaptada para as legislações locais, a solução chega para atender a crescente demanda do mercado brasileiro, que atualmente conta com mais de 400 helicópteros registrados apenas na capital paulista, de acordo com dados, de 2013, da Prefeitura de São Paulo.




Com tecnologia de ponta, o FSS foi desenvolvido pela ALLTA BBP, joint venture formada pelas empresas: Allta Heliport – especializada em infraestruturas, Bembras Group – com foco na área de inteligência e tecnologias críticas, Paim&Betel – do setor de telecomunicações, aeronáutica/proteção e segurança de voo, além da Frequentis – responsável pelo suporte tecnológico. Líderes em seus mercados de atuação, as companhias se uniram para disponibilizar uma plataforma completa com serviço remoto de informação de voo (R-AFIS) para monitoramento à distância de pousos e decolagens de aeronaves de pequeno e grande porte.

Apesar de o Brasil ser o quarto colocado no ranking de segurança de transporte aéreo. A falta de informações no controle de voo para helicópteros existe porque as aeronaves operam no chamado “voo visual”, o que representa um risco alto para a estabilidade aérea e, consequentemente, para os passageiros. Para suprir esta carência, o FSS irá operar, inicialmente, na categoria A (AFIS) com equipamentos adequados e configurados para orientar os pilotos sobre a meteorologia (vento, pressão atmosférica, umidade), visualização da pista, teto, comunicação via rádio. Por meio da central de controle da ALLTA BBP, o monitoramento é realizado em tempo real e com visualização direta dos pontos de pouso, permitindo que os pilotos tenham acesso sobre as condições de voo antes mesmo de decolarem, aumentando consideravelmente a segurança e a tranquilidade para a tripulação chegar ao seu destino.

Toda a comunicação do FSS é realizada por meio de sistema de VPN (Virtual Private Network), com pontos remotos e criptografados. Seus equipamentos podem ser instalados, em aeroportos ou heliportos, sem a necessidade de um Afis presencial. Isto é possível por causa da operação remota disponibilizada pela ALLTA BBP, pois a companhia equipa integralmente os aeródromos que estão sendo operados pela central do FSS, com a mesma segurança de um operador local.

Outro ponto importante é a redução de custos. Muitos aeródromos, principalmente os de pequeno porte, trabalham com custos muito elevados sendo, muitas vezes, deficitários. “Atualmente, a operação dos aeródromos está muito relacionada às questões financeiras. E um dos nossos focos é auxiliá-los neste processo, que pode resultar em uma diminuição de pelo menos 30%”, informa José Olinto de Toledo Ridolfo – CLO da Bembras Grup.

Recém-lançado no Brasil, o FSS já está sendo adotado em aeroportos regionais no Estado de São Paulo e com um forte procura também em aeródromos de médio porte em outras regiões do país. “Para 2018 a nossa expectativa é poder contribuir de maneira mais efetiva nos processos de privatização dos aeródromos de todo o Brasil”, finaliza o executivo.

Pela Assessoria de Imprensa da Frequentis

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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