O A330-900neo se tornou a primeira grande aeronave de passageiros a ser certificada pela autoridade europeia da aviação (EASA) para o novo padrão de emissões de CO2 da ICAO. Com este marco, a Airbus é o primeiro fabricante a receber essa certificação, reporta nosso parceiro Aviacionline.
O novo requisito, adotado em 2017, foi desenvolvido pelo Comitê de Proteção Ambiental da Aviação (CAEP) da ICAO e agora está sendo distribuído para as autoridades de certificação de aeronavegabilidade em todo o mundo.
Ele complementa os padrões existentes de ruído de aeronaves e de emissões do motor e será aplicável tanto para novas aeronaves certificadas quanto para aeronaves de produção. Em janeiro de 2028, todas as aeronaves produzidas precisarão atender ao padrão de CO2 da ICAO. Enquanto isso, as aeronaves existentes em serviço estão sendo cobertas por medidas ambientais separadas.
Simone Rauer, diretora do roadmap ambiental da Airbus Aviation, comentou: “A Airbus tem orgulho de ser o primeiro fabricante de aeronaves comerciais a receber a certificação da EASA para o novo requisito de emissões de CO2. Os padrões da ICAO são elementos importantes do plano de ação global para regular as emissões de aeronaves e motores e para ajudar a garantir condições equitativas na indústria. Para o A330neo em particular, este prêmio demonstra que esta aeronave está em conformidade com os regulamentos ambientais″.
Quando a ICAO apresentou a sua recomendação aos Estados-Membros, a EASA foi a primeira grande autoridade de certificação a implementar a nova norma de emissões de CO2 nos seus requisitos de certificação para aeronaves comerciais. Todos os outros produtos da Airbus receberão a certificação em devido tempo dentro de um prazo consistente com os requisitos de certificação e, portanto, atenderão aos requisitos de CO2 até o prazo de janeiro de 2028.
A partir de 1º de janeiro de 2028 não será possível entregar uma aeronave se o modelo não for certificado de acordo com o padrão de emissões.
Deve-se notar que apenas 12% das frotas globais hoje são compostas por aeronaves de última geração, então ainda há um grande trabalho a ser feito.
