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Aérea coloca tanta regra que fica quase impossível passageiro viajar sem máscara

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As novas regras sanitárias de viagem, aparentemente, vieram para ficar por um bom tempo, mas ainda falta coesão nas ações para que as pessoas sintam-se confortáveis em voltar aos aviões. Essa falta de alinhamento é largamente criticado pela IATA, que costuma falar das ações dos governos, no entanto, as próprias empresas aéreas criam novas regras quase que diariamente.

Um exemplo ocorreu nessa semana, com um comunicado da low-cost Southwest Airlines. A empresa informou que introduzirá novas regras rígidas de cobertura facial que tornarão ainda mais difícil para os passageiros com isenção médica legítima voar com a companhia aérea. As regras da empresa, porém, cumprem com os requisitos de segurança do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Barrados no embarque

Além de exigir um questionário pré-viagem pelo menos sete dias antes da partida e prova por escrito de sua isenção médica, os passageiros também precisarão obter um certificado de teste COVID-19 negativo no prazo de 72 horas antes da partida e se submeter a um exame médico privado com um provedor de serviços médicos terceirizado.

Uma vez que o passageiro tenha superado todos esses obstáculos, a empresa ainda se recusará a embarcá-lo se o voo estiver reservado para 50% da capacidade ou mais. Além disso, se o voo estiver quase vazio, um passageiro isento ainda pode ter o embarque recusado se houver mais de um passageiro isento reservado no mesmo voo.

Decreto de Biden

Em janeiro, um dos primeiros atos do presidente Biden ao entrar na Casa Branca foi introduzir um mandato federal de máscara facial para passageiros e funcionários do transporte público, incluindo aviões. A ordem entrou em vigor em 1º de fevereiro.

O mandato federal para o uso da máscara, no entanto, incluiu uma isenção específica para passageiros com problemas médicos impossibilitados de usar uma máscara. As companhias aéreas foram obrigadas a obedecer, embora possam adicionar condições, como faz a Southwest.

“Como medida de mitigação, o Departamento dos Transportes permite que as companhias aéreas programem o passageiro (sem máscara) em um voo menos lotado. Portanto, a Southwest exige que um passageiro com isenção de máscara viaje em um voo com menos de 50% da capacidade no momento da partida do voo e sem outros passageiros a bordo aprovados para isenção de máscara ”, explica a companhia aérea em seu site.

A Southwest afirma que acomodará passageiros em um voo diferente sem nenhum custo extra, mas pode ser em uma data posterior. No entanto, se isso acontecer, os passageiros seriam responsáveis ​​por cobrir os custos de um novo teste de COVID-19.

A medida é polêmica e está gerando muitos comentários a favor e contrários.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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