Em meados de julho, enquanto tratava dos detalhes de sua reestruturação sob o Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos (uma espécie de Recuperação Judicial), a empresa AeroMexico aprovou junto ao tribunal americano a primeira parte da sua restruturação de frota, que incluía a rescisão dos contratos de arrendamento de um total de 19 aeronaves.
À época, segundo apurado pelo Aviacionline, estavam envolvidos cinco Boeing 737-800, cinco 737-700 e todos os nove Embraer E170/175 que voavam na regional AeroMexico Connect, além de quatro motores GE CF34-8E5, de um total de 124 aeronaves que compunham a frota do grupo naquele momento.
Enfim, consumado
Nos meses que se seguiram da decisão, os jatos foram sendo removidos gradualmente até que, na semana passada o último do modelo Embraer E170, de matrícula XA-ALO deixou a frota. Segundo dados do FlightRadar24, ele decolou no dia 9 da Cidade do México, passou por Houston e encerrou sua jornada em Macon.
Depois de registrar perdas em 2019 e sofrendo em meio à pandemia, a AeroMexico anunciou em 30 de junho sua entrada no Capítulo 11, com o objetivo de garantir sua continuidade operacional.
A frota de Embraer da empresa mexicana ainda continua considerável, com um total de 47 E190 voando na mesma Aeromexico Connect. A média de idade das aeronaves é de 11 anos, segundo informações do Planespotter.
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