O Aeroporto Internacional Atlas Catanhede, de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, foi privatizado junto com outros seis aeroportos na Amazônia Legal no mais recente leilão promovido pelo Governo Federal.
Para conversar sobre a gestão, o governador do Estado, Antonio Denarium, informou que na quinta-feira, 30 de setembro, recebeu em seu gabinete os representantes da empresa que venceu o leilão, Vinci Airports: Julio Ribas, Diretor-Presidente; Antonio Mendes, Diretor Operacional; e Thierry Besse, Gerente de Gestão Contratual, Regulação e Relações Institucionais.
Na pauta de discussão esteve a parceria para promoção de novos destinos e frequências aéreas a partir de Boa Vista, como também o licenciamento ambiental para o início das obras de expansão e modernização do aeroporto da capital.
A ideia com a privatização é modernizar esses aeroportos, prestar um serviço de qualidade para os usuários, além, claro, de mais ofertas de voos e preços mais reduzidos para a população.
Participaram do diálogo entre o governador e a Vinci os secretários da Casa Civil, Flamarion Portela, da Infraestrutura, Edilson Damião, e da Fazenda, Marcos Jorge.
O encontro ocorreu um dia depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o Ministério da Infraestrutura (Minfra) e a Vinci realizaram, também em Boa Vista, a assinatura do contrato de concessão para a exploração dos sete aeroportos que compõem o Bloco Norte I da 6ª Rodada de Concessões de Aeroportos.
O Bloco, formado pelos aeroportos de Manaus, Porto Velho, Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tabatinga, Tefé e Boa Vista, foi arrematado pela Vinci Airports pelo valor de R$ 420 milhões, com ágio de 777,47% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 47,8 milhões. Eles serão administrados pela Concessionária Aeroportos da Amazônia S/A, empresa criada pela Vinci Airports para operação dos terminais.
Com informações do governador de RR e da ANAC
