Aeroporto de Brasília tem Centro de Controle que monitora cada falha de equipamento

Imagem: Inframerica

Quando um passageiro vai ao Aeroporto de Brasília, raramente ele vai encontrar equipamentos como elevadores e escadas rolantes desligados. A disponibilidade de equipamentos é de 99,98%, ou seja, em 0,02% dos casos, os equipamentos param de funcionar por defeito ou como trava de segurança.

Em agosto deste ano, o terminal brasiliense até mesmo atingiu a marca de 100% de disponibilidade de equipamentos. Isso quer dizer que durante todo o mês os elevadores, escadas rolantes, esteiras de passageiros, esteiras de processamento de bagagem e pontes de embarque do terminal não tiveram nenhuma intercorrência e nenhuma parada fora da programação.

Eles ficaram 100% do tempo disponíveis para o uso dos passageiros. As únicas paradas que os equipamentos sofreram foram pausas que já estavam programadas para a manutenção do equipamento.

O alto nível de disponibilidade de equipamentos é alcançado graças à equipe de manutenção da Inframerica, que se organiza para realizar manutenções preventivas programadas nos equipamentos com determinada frequência. Por isso, quando uma esteira de bagagens está interditada, por exemplo, na maioria das vezes se deve a manutenção programada, realizada fora do horário pico, a fim de trazer menos impactos à operação.

Imagem: Inframerica

“Nós somos responsáveis por manter funcionando elevadores, escadas rolantes, esteiras de bagagens, esteiras rolantes, pontes de embarque, raio-x e raio-x de bagagens. Com a manutenção preventiva, raramente o equipamento apresenta um defeito ou precisa ser substituído. É o ponto chave para uma máquina não falhar. A nossa equipe é consolidada e com muita experiência em aeroporto. Além disso, a Inframerica capacita e especializa com frequência os nossos funcionários. Esse é o grande diferencial!”, diz Kleber Maciel, gerente de Infraestrutura e Manutenção.

A medida gera uma importante economia financeira e de energia para o Aeroporto de Brasília. “A manutenção preventiva é muito mais barata do que a corretiva, além de ser possível programá-la. Um equipamento com as manutenções preventivas de boa qualidade e em dia tem a vida útil prolongada, além de exigir menos manutenções corretivas, acarretando menores custos para mantê-lo”, diz.

Mas não é só isso. O aeroporto possui um Centro de Controle para o monitoramento de equipamentos.

Quando um equipamento desliga por defeito, congestionamento (bagagens), capacidade ultrapassada (elevadores), medida de segurança ou quando o botão stop é pressionado, a equipe de manutenção tem um tempo de resposta de 5 minutos.

Imagem: Inframerica

Um sensor automatizado nos equipamentos aciona a luz vermelha em um painel para avisar da interrupção do serviço, e a equipe localizada no Centro de Controle de Manutenção (CCM) recebe a informação em tempo real e entra em contato com a equipe de plantão 24h para se dirigirem ao local e religarem a máquina. 

O Aeroporto de Brasília trabalha dia a dia para oferecer ao passageiro a melhor experiência no terminal brasiliense, e a disponibilidade dos equipamentos é parte deste trabalho. “Por determinação da ANAC, também precisamos comprovar o tempo de disponibilidade dos equipamentos aos passageiros. Se não tivermos um bom índice, pagamos multa. Por isso, levamos tão a sério esta demanda”, diz Kléber.

Informações da Inframerica

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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