A Associação Comercial e Industrial de Santo Ângelo (Acisa) foi palco de uma inédita e ampla reunião na última quinta-feira, dia 23 de setembro, quando foram discutidas as obras de ampliação do Aeroporto Regional de Santo Ângelo, no interior do Rio Grande do Sul, a concessão do espaço à iniciativa privada e o início dos voos até São Paulo, previstos para o próximo ano.
O encontro foi marcado pela expressiva participação de autoridades ligadas ao tema e de lideranças políticas e empresariais da região. Além disso, a discução foi articulada pelo deputado estadual Eduardo Loureiro (PDT), presidente da Acisa, Felipe Fontana, o prefeito Jacques Barbosa e o coordenador da Frente Parlamentar da Aviação Regional, deputado Frederico Antunes (PP),
A reunião contou com as explanações do secretário extraordinário de Parcerias do Estado, Leonardo Busatto, e do diretor do Departamento Aeroportuário gaúcho, Leandro Taborda, que falaram respectivamente sobre o plano de concessão do aeroporto e o projeto técnico que está sendo elaborado, para posterior obras de ampliação da pista e modernização do terminal de passageiros.
Buscando agilizar a formatação desse projeto de engenharia, uma força-tarefa irá concentrar esforço para concluir o trabalho, que está inicialmente previsto para ser entregue até o final deste ano.
A reunião na Acisa contou ainda com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, do ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, e do deputado estadual Ernani Polo (PP).
O Projeto
O projeto executivo de reforma e ampliação do Aeroporto Sepé Tiaraju, de Santo Ângelo, recebeu a ordem de início em abril deste ano. O contrato para a realização dos serviços foi assinado pelo governo do Estado e a empresa Incorp – Consultoria e Assessoria Ltda., que recebeu R$ 595,7 mil oriundos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).
As obras preveem a construção de um novo terminal de passageiros, a ampliação do pátio para aeronaves e melhorias na segurança da pista de pousos e decolagens. O prazo inicial para a conclusão do projeto é de seis meses, mas deverá ser readequado em razão dos efeitos da pandemia.
Informações da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
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