A Transport Canada anunciou que vai realizar voos de certificação do Boeing 737 MAX na próxima semana , tornando-se o primeiro regulador estrangeiro a testar as atualizações do jato, depois da americana FAA, que testou as mudanças ao longo de voos de teste no mês de julho. A agência canadense enviará seus pilotos e inspetores às instalações da Boeing.
Um porta-voz confirmou que seus voos serão operados como parte de uma “revisão independente” das modificações no avião de corredor único, sem dar mais detalhes. Na Europa, um porta-voz do regulador EASA disse que a agência ainda não planejou voos de certificação até o momento. Em comunicação na semana passada, a ANAC brasileira também não falou sobre voos de testes. De qualquer modo, todas elas, em comum, evitam a todo custo dar uma data para retorno do avião aos céus.
No início de agosto, a FAA publicou quatro pedidos de modificações para o 737 MAX. O primeiro diz respeito à atualização do software anti-stall MCAS, que implicou nos dois acidentes e na imobilização de todos os aviões do modelo desde março de 2019. O software que gerencia os alertas também deve ser atualizado para indicar claramente as diferenças de dados entre as sondas do ângulo de ataque, bem como os procedimentos seguidos pelos pilotos, enquanto a fiação do estabilizador horizontal afetada por um problema descoberto em janeiro precisará ser trocada.
