Air Canada só manterá o Airbus A319 por ser “avião próprio e de baixo custo”

Foto BriYYZ de Toronto, Canada [CC] via Wikimedia Commons

No final da última semana, o CEO da Air Canada falou sobre as vantagens de manter o Airbus A319 e aposentar os Boeings 767 e Embraer E190. Lembrando que empresa a canadense aposentou, em junho passado, o Boeing 767 e o Embraer E190, como medida de redução de custos para passar pela crise gerada pelo Coronavírus.

A próxima aeronave da lista seria o Airbus A319, já que são apenas 13 aeronaves na frota, além das três na subsidiária de voos executivos Air Canada Jetz. Porém, isto foi negado pelo CEO da companhia em uma conferência para investidores sobre o segundo trimestre de 2020, realizada no último dia 31 e com transcrição disponibilizada pelo portal de investimentos SeekingAlpha.

A pergunta foi feita por Konark Gupta, do Scotiabank, para Calin Ronvescu, CEO da Air Canada. Konark comentou que a empresa planejava reduzir sua frota em 79 aviões, sendo que 50 já foram embora, e perguntou se os 29 restantes incluiriam todos os A319, e se o dinheiro destas vendas já estava considerado no balanço da empresa para o segundo trimestre.

Calin foi enfático ao dizer que não venderam nenhum avião ainda dos que são de propriedade da empresa. Sobre o A319, ele afirmou que a Air Canada “irá segurá-los mais um pouco, porque maioria deles são próprios (não alugados), e dão um pouco a mais de flexibilidade para aumentar a capacidade (nas rotas) e tem um custo muito, muito baixo em nossa perspectiva”.

O CEO concluiu afirmando que o foco agora é retornar aos donos (lessores) os Boeings 767 e os Embraer E190. A questão da saída do Airbus A319 será tratada posteriormente, sem data definida.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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