A Air China está encomendando 35 unidades do jato ARJ21-700, da fabricante chinesa COMAC, sob um acordo avaliado em até US$ 1,33 bilhão.
A entrega das aeronaves está programada para ocorrer em etapas entre 2020 a 2024, afirmou o porta-voz da empresa. A aquisição da aeronave aumentará a capacidade geral do grupo em pouco mais de 1%.
A Air China acrescenta que negociou uma “grande redução de preços”, o que significa que o preço real será menor que o avaliado com base no valor padrão da fabricante.
A aeronave será usada para expandir a frota principal ou a de suas subsidiárias, embora a Air China não tenha especificado quais operadores usarão os ARJ21.
O desenvolvimento do ARJ21 (“Advanced Regional Jet” – jato regional avançado), um projeto do “10º Plano Quinquenal” da China, começou em março de 2002 e foi liderado pelo consórcio estatal ACAC.
O voo inaugural do ARJ21 foi inicialmente planejado para ocorrer em 2005, com o serviço comercial iniciando 18 meses depois. Mas o programa ficou oito anos atrasado. O trabalho de design foi adiado e a etapa final da produção experimental só começou em junho de 2006.
O primeiro protótipo (número de série 101) foi lançado em 21 de dezembro de 2007, com planos para um voo inaugural em março de 2008, mas foi adiado para 21 de setembro de 2008 e finalmente ocorreu em 28 de novembro do mesmo ano no aeroporto de Dachang, em Xangai.
O segundo ARJ21 (número de série 102) fez seu voo de teste em 24 de agosto de 2009. A terceira aeronave (número de série 103) concluiu seu primeiro voo em 12 de setembro de 2009. A quarta aeronave (número 104) voou em novembro de 2010.
As entregas para os clientes deveriam começar no final de 2010, começando pela Chengdu Airlines. O consórcio ACAC pretendia fabricar 11 ARJ21 por ano em 2010 e 30 por ano até 2015. Apesar desses planos, o ACAC conseguiu construir apenas 10 aeronaves até 2016 e fez 10 entregas até 2018.
Em 2009, o consórcio foi reorganizado e tornou-se parte do grupo COMAC.
Com informações do Flight Global.
