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Alegria dura só 24 horas e BA nega que seus B747-400 vão para a Rússia

Menos de 24 horas após nascer a notícia de que a empresa aérea turística russa Rossiya arremataria e levaria para casa sete Boeings 747-400 aposentados pela British Airways (BA), a última negou e tirou o sorriso do rosto de milhares de pessoas, amantes da aviação, que ainda nutriam a esperança de ver mais jumbos nos céus do mundo. De qualquer forma, a informação ainda está nebulosa e o tempo dirá qual o destino verdadeiro dos aviões.

Começo da história

Há alguns dias, começou a circular a informação de que a Rossiya havia adquirido uma parte da frota de B747-400 da empresa britânica, em processo de desativação. No entanto, a BA informou à mídia inglesa que a notícia não era verdadeira. No entanto, há de se destacar que a notícia do repasse das aeronaves surgiu muito forte, embora não exista nenhuma confirmação sobre o destino dos famosos jumbos que tanto marcaram a aviação e, sobretudo, a própria empresa britânica.

Por hora, o que se sabe é que não restam muitos dias na vida útil dos quadrijatos da BA. A aposentadoria definitiva de 8 deles já tem data marcada, como mostra essa matéria. Os demais 23 ainda serão confirmados brevemente, mas todos os 31 já estão fora da malha aérea da empresa há alguns meses.

Plano de aposentadoria

Na busca por modelos mais econômicos e eficientes, a British Airways anunciou no começo deste ano que iniciaria um processo gradual de retirada de operação dos gigantes quadrimotores. A medida foi seguida por diversas outras empresas do mundo, como a Qantas, Lufthansa e a Virgin Atlantic.

Com a desativação na British, algumas aeronaves devem ser despachadas para Kemble, um local de armazenamento e desmontagem na Inglaterra. Outras podem ser enviadas para St. Athan, perto de Cardiff, no País de Gales, para desmontagem. Até agora, cinco B747-4 foram enviados para Teruel, na Espanha, uma espécie de cemitério de aeronaves, até a decisão por um novo destino.

O primeiro B747-400 da British Airways a ser retirado de serviço, em agosto deste ano,  foi o G-CIVD, que voava pela companhia desde 1994. A intenção inicial da BA era manter a operação da “Queen of the Skyes” até pelo menos 2024, mas a pandemia acelerou os planos de aposentadoria. Antes do início da crise que assola a aviação mundial, a British Airways possuía 31 jumbos na sua frota, mas nos quase 50 anos em que operou o icônico avião, chegou a ter 57 aeronaves voando simultaneamente.

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