American diz não ter interesse no E2 ou A220, mas quer A319 usados

Na contramão das suas concorrentes que estão de olho em comprar novas aeronaves como o Embraer E2 ou o Airbus A220, a American prefere comprar mais aviões usados.

Airbus A319 da American
Airbus A319 da American © Airbus

Segundo o portal ViewFromTheWing, a empresa americana disse que uma das vantagens é que ela é a maior operadora de Airbus A319 no mundo e como estes aviões estão sendo mais aposentados e disponíveis no mercado dado os novos lançamentos, a regra da oferta x demanda favorece a companhia, que consegue contratos de leasing mais baratos.

Além disso, muitos destes A319 são relativamente novos, produzidos entre 2005 e 2012, e com mais uns bons anos de serviço pela frente. O E195-E2 pode levar até 144 passageiros e o A220-300 até 160, e o A319 na American leva 128 passageiro em duas classes.

Um fato interessante é que a sua concorrente, a Delta Airlines, sempre fez isso. A companhia foi a última a aposentar o Boeing 747 de passageiros nas Américas e depois que a AirTran foi vendida para a Southwest, comprou todos os seus Boeings 717. Além disso, adiou a retirada de serviço dos McDonnell Douglas MD-90.

A estratégia da Delta, e agora seguida pela American, é utilizar ao máximo a sua aeronave enquanto faz uma manutenção rígida para alta disponibilidade, além de reformar os interiores para manter o conforto.

De certa maneira a Latam mantém um programa parecido na América do Sul já que não tem sido agressiva na substituição dos A320ceo por A320neo. O grupo latino recebeu apenas 9 dos seus 36 A320neo encomendados, enquanto não recebeu nenhum A321neo de 19 da lista de compras.

https://aeroin.net/o-que-aconteceu-com-os-boeing-747-da-american-airlines/
Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

Veja outras histórias

Ativistas invadem o pátio e vão em direção a um avião...

0
Um protesto de ativistas do grupo "No CPR" atrasou a partida de um voo da Royal Air Maroc no aeroporto de Milão, em 20 de março.