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Conforme reportamos há cerca de um mês aqui no AEROIN, a Força Aérea Brasileira (FAB) desempenhou mais uma importante missão ao planejar e executar, com agilidade em um curto espaço de tempo, o envio de ajuda humanitária ao Líbano após o desastre da grande explosão no porto da capital Beirute.
A FAB enviou dois de seus aviões fabricados pela Embraer, sendo um deles o novo multimissão KC-390 Millennium e o outro o E190 VC-2. Eles partiram no dia 12 de agosto com uma carga de 6,2 toneladas e uma comitiva de Senadores, autoridades federais, representantes da comunidade libanesa no Brasil e especialistas em assistência humanitária, além do ex-presidente Michel Temer, convidado por Jair Bolsonaro a liderar a missão por conta de sua ascendência libanesa.
Na ocasião, conforme também apresentamos a você aqui no AEROIN no dia 15 de agosto, enquanto a FAB ainda executava os voos, a Época levantava uma polêmica sobre a missão. Segundo o portal da revista, parte da carga de suprimentos precisou ser removida do KC-390 devido ao excessivo número de políticos e assessores a bordo, e teria sido levada a bordo do VC-2.
A informação teria saído de um documento que um diplomata enviou a Brasília, ao qual a Época teve acesso e que descrevia que a mudança teria sido causada pela “necessidade de embarcar outros passageiros na aeronave KC-390 (que, recordo, ainda está em fase de homologação e testes)”.
Naquele momento, comentamos que a informação deixava dúvidas, pois não fazia sentido passageiros terem sido levados a bordo de um avião de transporte tático como o KC-390 enquanto o VC-2, este sim um avião de passageiros, acompanhou a missão exatamente para levar a comitiva brasileira.
Agora, uma matéria da FAB sobre a missão ao Líbano, divulgada nesta semana na edição de setembro do Notaer, apresenta informações sobre como se deu o transporte de pessoas na missão.
Segundo o texto da Força Aérea, “A aeronave multimissão KC-390 Millennium, maior avião militar fabricado no hemisfério sul, resultado da parceria entre a FAB e a Embraer, participou de sua primeira missão internacional com tripulação composta, exclusivamente, por militares da Força Aérea. Já a aeronave Embraer 190 VC-2 transportou a delegação da missão ao Líbano”.
Portanto, nada de carga retirada do KC-390 para transporte de pessoas, e a comitiva voou a bordo do VC-2. Você pode acessar o Notaer de setembro para ver essa e outras notícias clicando aqui.
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