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Após a China Airlines aposentar o Boeing 747 no transporte de passageiros no dia 20 de março, apenas seis companhias aéreas do mundo ainda utilizam o Jumbo para viajantes. Antes do início da pandemia de COVID-19, em março de 2020, eram 22 empresas operando com a icônica aeronave.
De acordo com uma pesquisa do portal britânico Simple Flying, ao todo, 58 rotas em 25 países são operadas pelo Jumbo atualmente. A alemã Lufthansa é a maior operadora mundial do modelo, todos B747-8. A companhia também é a única europeia a utilizar aeronave. As demais são a chinesa Air China, a indiana Air India, a iraniana Mahan Air e as coreanas Korean Air e Asiana.
Companhias que ajudaram a tornar a aeronave a “Rainha dos Céus”, como British Airways, Virgin Atlantic, Qantas e KLM, deixaram o modelo para trás no ano passado. A versão mais moderna da aeronave (747-8) é predominante no mundo, mas ainda há B747-400 e -300 em voo, especialmente nas companhias asiáticas.
Segundo o Simple Flying, as seis companhias planejam comercializar sete milhões de assentos em 2021. Em 2019, antes da crise do transporte aéreo causada pela pandemia, 19 milhões de passagens foram oferecidas aos clientes. Um dos principais motivos para a drástica redução de viagens do Jumbo é a preferência por aeronaves mais eficientes e econômicas para se enfrentar o período de crise.
A consultoria britânica OAG informa que 55 aeroportos do mundo estão com previsão de receber o B747 neste ano. Frankfurt, como consequência da preferência da Lufthansa pelo modelo, é o terminal com maior quantidade de operações. O aeroporto é seguido pelos aeródromos de Pequim, Seul-Incheon, Guangzhou e Shanghai Hongqiao. China, Alemanha, Estados Unidos, Coreia do Sul, Índia e Irã são os países que mais recebem a aeronave.
