Após 20 anos, Itapemirim volta à carga aérea com aviões próprios e gestão experiente

Imagem: publicidade da Itapemirim na década de 1990

Quem acompanha a aviação há mais tempo sabe que ter aviões amarelos nos céus do Brasil não são uma completa novidade. Na década de 1990, eles já ocupavam seu espaço nas mesmas cores que renascem agora com a Itapemirim Transportes Aéreos.

E se há espaço no porão, há oportunidade de aproveitá-lo. Para tanto, a empresa está se movendo para estruturar uma linha de negócios voltada para a carga aérea, que, desde essa semana, está sob comando de Moises de Lima Paes, experiente executivo com mais de 43 anos de experiência no setor aéreo e passagens por empresas como TAM, Pantanal, VASP e Air Minas, além de ser consultor aeronáutico.

Em uma publicação em seu perfil no LinkedIN, Paes não apenas informa sobre a chegada da ITA Cargo, como também compartilha uma imagem do armazém alugado pela empresa no aeroporto de Guarulhos, onde suas cargas devem ser centralizadas e preparadas para embarque nas aeronaves.

A versão 1.0

A aventura da Viação Itapemirim em sua primeira incursão no transporte aéreo durou menos de uma década, sendo encerrada em 1999. O suficiente para que as aeronaves, distintas pela sua cor, ficassem na memória de quem as viu – com especial destaque para os Boeings 727 cargueiros.

Naquela época, a operação de passageiros era pequena e a de carga se sobrepunha, com maiores aviões e mais capacidade. Agora, são os jatos de passageiros que darão o tom, deixando a carga para os porões dos A320, ao menos no primeiro momento. O tempo dirá se cargueiros puros um dia voltarão.

Por hora, sabe-se que os A320-200 poderiam levar até 6.300 quilos em seus porões, segundo especificações da Airbus.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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