Após ter sido anunciado, nos dias anteriores, que Avianca Holding e Sky Airline se fundiriam para se tornar a maior companhia aérea de baixo custo da América Latina, o grupo panamenho esclareceu que, no momento, não participou de negociações com a aérea chilena.
No último fim de semana, soube-se que as companhias aéreas se fundiriam para fortalecer suas finanças já que os fundos de investimento Elliot Management e Caoba investiram recentemente nas duas empresas e isso faria parte do plano de negócios. A Sky Airline divulgou uma nota oficial confirmando a transação e dando uma data para sua concretização em 2022. No entanto, a negociação poderia estar acontecendo à revelia da administração da Avianca.
Segundo relata o nosso parceiro Aviacionline, a Avianca Holding informou em comunicado de imprensa que desconhece os planos que os financiadores da Tranche B possam procurar executar, na sua eventual qualidade de controladores, uma vez aprovado o plano de reestruturação pelo Tribunal dos Estados Unidos no âmbito da saída do Capítulo 11 processo.
Da mesma forma, não tem conhecimento da existência de qualquer investimento de seus financiadores na Sky, bem como dos termos e condições de quaisquer negociações que qualquer um dos financiadores possa ter celebrado com a Sky ou seus acionistas.
A Avianca está atualmente em processo de saída do Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, onde aguarda a aprovação do Tribunal de Justiça de seu plano de recuperação, que permitiria aos credores, Elliot Management e Caoba entre eles, trocarem milhões em dívidas por 72% da companhia aérea.
