Avião A300 decola para iniciar uma das missões mais importantes da história

Foto de Eric Salard, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

No começo da tarde do domingo (13), um Airbus A300 da FedEx decolou do aeroporto internacional Gerald Ford, em Grand Rapids (Michigan) rumo a Memphis, com uma carga muito especial: doses da vacina da Pfizer para atenderem ao povo americano. Em breve, tal movimento poderá ser visto no Brasil e em outras partes do mundo, na medida em que mais vacinas forem sendo aprovadas.

Esse foi o primeiro voo de uma verdadeira operação de guerra que se inicia. Ela não será operada apenas pela FedEx, é verdade, mas dividida entre as principais transportadoras de carga dos EUA. No entanto, ainda assim a magnitude da missão é tão grande que a empresa trata como uma das maiores missões de sua história;

“Este é um dos trabalhos mais importantes na história da nossa empresa e estamos honrados por fazer parte do esforço para ajudar a acabar com esta pandemia”, disse o presidente e diretor de operações da FedEx, Raj Subramaniam. “Estou imensamente orgulhoso de nossos membros de equipe que continuam a ir além para ajudar a garantir a movimentação segura dessas vacinas essenciais, especialmente durante nossa temporada de férias mais movimentada até hoje. Isso é quem somos e o que fazemos na FedEx”.

O transporte de vacinas é a próxima fase dos esforços contínuos da aviação mundial para apoiar o alívio da pandemia em todo o mundo. Segundo a IATA, mais de 8.000 serrão necessários para levar as ampolas pelo mundo. Aviões representam um dos maiores trunfos do homem e têm uma longa história de apoio aos esforços de socorro quando ocorrem catástrofes. Para a FedEx não é diferente, e mesmo uma empresa com uma história de quase 50 anos ainda enfrenta desafios novos.

Aprovação da vacina

Após a Autorização de Uso de Emergência para a vacina Pfizer-BioNTech pela Food and Drug Administration, no fim de semana, a FedEx Express começou o transporte que coloca em prática meses de preparação e planejamento com a Pfizer, outras empresas de saúde e funcionários federais e estaduais.

A ideia é que as primeiras vacinas sejam transferidas para centros de dosagem nos Estados Unidos. Um dos maiores desafios é o controle de temperatura, já que a vacina precisa ser mantida em patamares Celsius muito baixos.

“O transporte expresso com prazo definido de remessas críticas é exatamente o motivo pelo qual a FedEx foi lançada em 1973”, disse Richard W. Smith, presidente regional para as Américas e vice-presidente executivo de suporte global da FedEx. “Quase cinco décadas depois, estamos provando ser fiéis à nossa missão de fundação, fornecendo vacinas da COVID-19”.

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Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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