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Avião Boeing 747 da NASA revela caos escondido em galáxia espiral

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Galáxia Whirlpool em imagem do SOFIA – Imagem: NASA

A NASA informa que seu avião Boeing 747 SOFIA revelou que nem tudo é o que parece na galáxia Whirlpool. Uma das galáxias espirais mais bem estudadas e um deleite para os astrônomos amadores, a Messier 51, como é oficialmente chamada, é influenciada por forças poderosas e invisíveis até então nunca descobertas.

Localizada a 31 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Canes Venatici, os braços da galáxia são notavelmente visíveis enquanto se estendem ao longo da estrutura central de coluna, exibindo nuvens de gás e poeira que são enormes fábricas de estrelas.

Mas as novas observações do avião Jumbo, que tem em seu interior o Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha da NASA, ou SOFIA, apresentadas no 237º encontro da American Astronomical Society da semana passada, mostram um quadro mais complicado do que se sabia.

O Boeing 747 SOFIA – Imagem: NASA

Previamente, radiotelescópios detectaram apenas campos magnéticos desenhados de forma ordenada em todo o comprimento dos enormes braços da galáxia. Mas sob o olhar infravermelho de SOFIA, pela primeira vez, essas linhas dão lugar a uma cena caótica nos braços espirais externos.

Usando uma câmera de infravermelho-distante e um instrumento de polarímetro de imagem chamado de High-Resolution Airborne Wideband Camera, ou HAWC+, os pesquisadores descobriram que os campos magnéticos nos arredores da galáxia não seguem mais a estrutura espiral e são distorcidos.

O que está causando todo esse pandemônio magnético? A intensa formação de estrelas nessas áreas cria um caos que só pode ser visto com o voo de observação infravermelha do Boeing 747. Voando alto, o Jumbo se livra da espessa e poluída camada de ar da atmosfera.

Uma galáxia amarelada próxima, chamada NGC 5195, puxando a ponta mais externa de um dos braços, aumenta a turbulência, possivelmente fortalecendo os campos magnéticos. A pesquisa se baseia nas descobertas anteriores do SOFIA, que mostram que os campos magnéticos são importantes na formação de galáxias espirais e ajuda a desvendar o papel complexo que os campos magnéticos desempenham na evolução das galáxias.

Informações da NASA

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