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Aviões A340 da South African vão em comboio para onde o gigante A380 foi desmontado

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A companhia aérea South African Airways está dando continuidade na devolução massiva de aviões após fechar acordo com alguns dos seus donos (lessores). Na noite de ontem, foi a vez de um “comboio” de Airbus A340 ser flagrado no radar.

A340 South African

A empresa africana está passando por sua pior crise e está virtualmente falida, com o governo local tentando ainda dar um empurrão extra para revivê-la. Mas isso não impede que uma redução drástica de frota venha acontecendo.

Sem poder pagar o aluguel dos aviões, a empresa desenhou um plano de devolução das aeronaves, o qual, como divulgou o ch-aviation, engloba 19 equipamentos dos quarenta arrendados:

  • três A340-600 e cinco A330-200 já devolvidos;
  • sete A319, um A330-200 e três A340-300 com alugueis já cancelados (os que falamos nesta matéria)

Enquanto isso, para outras 15 aeronaves, a empresa busca redução do valor do aluguel. Seriam elas dez A320 e cinco A330-300. Por fim, as outras seis das 40 aeronaves alugadas incluiriam dois cargueiros B737-300F, já devolvidos, e quatro A350-900 recentemente recebidos, cujo futuro depende do plano de recuperação.

“Comboio” de A340

Os quatro jatos Airbus A340-300 que voaram em comboio foram os de matrículas ZS-SXA, -SXB, -SXC. São os primeiros da variante -300 da South African, entregues em 2004 e até agora voando na aérea africana, embora houvesse planos para sua aposentadoria em breve, na medida em que aeronaves mais modernas chegassem. Esses aviões foram vistos inúmeras vezes no Brasil, cumprindo o voo regular diário da SAA.

Mas seu destino acabou sendo antecipado e eles seguiram para o Aeroporto de Lourdes, na pequena cidade francesa de Tarbes, nos Pirineus. Esse aeroporto é conhecido por ser um cemitério de diversos aviões, que chegam para seu descanso final e desmontagem.

Dentre eles, estão incluídos os primeiros Airbus A380 a serem desmontados, tanto o primeiro gigante da Singapore Airlines como alguns da Air France. Lá também foi o local de destino de alguns A330 da Avianca Brasil, após fechar as portas.

Por agora, os A340 deverão ficar estocados, mas, sendo aeronaves relativamente de meia idade (16 anos) e de quatro motores, será difícil achar um novo dono, ainda mais num mercado pós-pandemia.

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