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Azul cancela 50% de seus voos domésticos e internacionais e corta salários de executivos

A Azul anuncia hoje que, em resposta ao impacto econômico após o surto de COVID-19 no Brasil, a empresa está tomando medidas adicionais para preservar sua posição financeira.

“Embora nossa principal prioridade continue sendo a saúde e a segurança de nossos tripulantes e clientes, continuamos focados no ajuste da capacidade de demanda e na preservação de nossa posição de caixa durante esse período desafiador. Encerramos 2019 como uma das companhias aéreas mais rentáveis ​​do mundo. Nossa forte posição de liquidez, combinada com a experiência e dedicação de nossa equipe, me dá confiança de que sairemos desta crise muito mais fortes como companhia aérea ”, disse John Rodgerson, CEO da Azul.

Ajustes de capacidade

Estamos reduzindo a capacidade consolidada em 20% a 25% em março e em 35% a 50% em abril, até que a situação normalize. A partir de 16 de março, todos os voos internacionais, exceto os que partem de Campinas, serão suspensos.

A empresa continuará monitorando diariamente as tendências da demanda, ajustando a capacidade e sua rede conforme necessário e manterá o mercado atualizado sobre novos desenvolvimentos. Para informações atualizadas sobre horários e vôos, visite www.voeazul.com.br.

Redução de custos fixos

Além dos cancelamentos de voos, a Azul está tomando várias medidas para reduzir seus custos fixos, que representam aproximadamente 40% do custo operacional total.

  • Corte salarial da equipe de gerência executiva de 25% até a situação normalizar
  • Congelamento de contratações
  • Diferimento de pagamento da participação nos lucros de 2019
  • Programa de licença voluntária não remunerada com mais de 600 solicitações aprovadas até o momento
  • Suspensão de viagens e gastos discricionários
  • Aeronaves paradas
  • Suspender todas as novas entregas de aeronaves
  • Balanço e fluxo de caixa

A Azul encerrou 2019 com R$ 2,8 bilhões em ativos líquidos, incluindo caixa e equivalentes de caixa e contas a receber. Em 31 de dezembro de 2019, a empresa não possuía caixa restrito e também possuía depósitos e reservas de manutenção no valor de R$ 1,7 bilhão, e investimentos de longo prazo no valor de R$ 1,4 bilhão.

A empresa está negociando preventivamente novas condições de pagamento com seus parceiros. Além disso, a empresa está fechando uma nova linha de créditos com instituições financeiras para fortalecer ainda mais seu caixa.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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