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Azul desiste de joint-venture com Correios

A Azul, a maior companhia aérea do Brasil em número de decolagens e cidades atendidas, informa a sua decisão de não realizar um acordo comercial com os Correios referente à criação de uma empresa privada de solução de logística integrada.

Avião Boeing 737-400F Azul Cargo Express
Boeing 737-400F da Azul Cargo Express

Em 2018, a receita da Azul Cargo Express apresentou crescimento recorde de 57%, significativamente maior do que a Companhia havia projetado em suas discussões iniciais com os Correios. Como resultado, a Companhia acredita que é de seu interesse ter flexibilidade para celebrar outros acordos comerciais mais favoráveis, assim como participar de futuros processos de licitação competitiva dos Correios para o transporte de cargas. A suspensão deste memorando de entendimentos não impacta as projeções financeiras da Azul para o ano de 2019.

Segundo John Rodgerson, CEO da Azul, “apesar de não conseguirmos chegar em um acordo comercial mútuo com os Correios, estamos animados com o potencial de crescimento da Azul Cargo. Esperamos continuar expandindo nossa base de clientes, que já inclui as principais empresas e-commerce, varejistas e fabricantes do Brasil, como Mercado Livre, Pague Menos, e Samsung, que valorizam nossa solução logística confiável, abrangente, e de porta a porta. Com a adição de aeronaves de nova geração em nossa frota, que possuem maior compartimento de carga, esperamos ver uma contribuição significativa de margem proveniente da nossa unidade de negócio de cargas nos próximos anos”.

A nova empresa iria ter participação de 50,01% da Azul e 49,99% dos Correios e ofereceria ao mercado o serviço de gestão de logística integrada para transporte de cargas.

A operação começaria a partir das demandas dos Correios e da Azul, com estimativas de movimentar aproximadamente 100 mil toneladas de cargas por ano.

Pela Assessoria de Imprensa da Azul Linhas Aéreas

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