Azul prevê que sua divisão de carga dobrará a receita nesse ano

Avião Boeing 737-400F Azul Cargo Express

A Azul anunciou ontem (6) seus resultados esperados de receita de carga e liquidez imediata a partir de Dezembro de 2021 e EBITDA de 2022. A empresa diz que “está monitorando de perto os esforços de vacinação e confiante na recuperação” da economia. Por conta disso, a companhia espera dobrar a receita da Azul Cargo até o final de 2021, em relação a 2019, atingindo cerca de R$ 1,0 bilhão, principalmente devido ao crescimento do e-commerce no Brasil.

A Azul possui a maior malha doméstica, combinada com uma frota flexível. Por conta disso, a companhia oferece um importante leque de serviços de logística aérea.

“De acordo com nossas estimativas, esperamos um aumento na demanda até o segundo semestre de 2021, gerando caixa para a operação a ser compensado por saídas de caixa para suportar as operações e investindo na recuperação. Essas premissas permitirão à Azul manter o mesmo nível de liquidez imediata, mantendo-se forte para fazer frente à demanda reprimida nos próximos trimestres”, diz a Azul.

“Embora a recuperação da demanda doméstica continue durante 2022, principalmente impulsionada pelo retorno das viagens corporativas a negócios, também esperamos uma recuperação na demanda internacional, como resultado da reabertura das fronteiras internacionais ao redor do mundo, gerando mais receita de passageiros. Combinado com o aumento em nosso negócio de carga ano após ano e todas as iniciativas para reduzir custos, esperamos gerar mais EBITDA do que 2019”, conclui a empresa na nota.

Para atender a tal demanda, a empresa certamente trabalhará num aumento de sua capacidade de carga. Além dos Boeing 737-400F, a companhia informou em novembro passado que desejava ter 10 Embraer E195-E1 adaptados para o transporte de carga até o final desse ano. Adicionalmente, a companhia conta com turboélices ATR-72 e Cessna C208 para completar sua capacidade logística.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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