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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou, no primeiro dia no cargo, a ordem executiva que torna obrigatório o uso de máscaras de proteção em aeronaves em todos os meios de transporte público interestadual no país. A medida faz parte de um pacote de medidas que o novo mandatário pretende estabelecer para combater a COVD-19.
A ordem executiva chamada “100 Days Masking Challenge” (Desafio dos 100 dias de máscara), exige o uso da proteção em todas as propriedades federais, incluindo parques nacionais, e durante viagens interestaduais em transporte público por ar, terra ou mar.
As companhias aéreas norte-americanas já vinham pedindo uma legislação federal sobre o tema há meses. Para elas, a obrigação por determinação federal iria embasar as determinações que já são implementadas pela maioria das transportadoras, mas frequentemente questionadas por alguns passageiros mais rebeldes.
De acordo com apuração do portal FlightGlobal, o sindicato de pilotos Air Line Pilots Association, (ALPA) disse, em comunicado no dia 20 de janeiro, que apoia a decisão do presidente. “A implementação voluntária deixa muito risco de exposição à Covid-19 para os funcionários da aviação na linha de frente”, afirma a organização em seu feed do Twitter.
Embora a maioria dos passageiros cumpra as regras sobre uso de máscaras, as companhias aéreas dos EUA tiveram que proibir centenas de passageiros por vários comportamentos indisciplinados, que incluem a recusa em usar coberturas para o rosto, desde o bloqueio inicial da pandemia de coronavírus em março de 2020.
O presidente da Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês), Steve Dickson, assinou uma ordem, em vigor até 30 de março, que estabelece uma política mais rigorosa contra passageiros que criem distúrbios na aeronave e possam causar riscos à segurança do voo, tripulação ou outros clientes.
