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Biden descarta, por enquanto, teste contra COVID em voos domésticos

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que não vai implementar a testagem obrigatória de passageiros em voos domésticos como forma de prevenção contra COVID-19. O mandatário declarou estar baseado em evidências científicas que não endossam a medida como eficaz para prevenir a propagação da doença.

O anúncio foi feito em comunicado oficial da Casa Branca no dia 12 de fevereiro. Biden informou, no entanto, que seguirá a orientação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês) e que pode mudar de postura no futuro. “No momento, o CDC não recomenda o teste obrigatório para viagens domésticas. Como sempre, seguiremos a ciência para pôr fim a esta pandemia”, disse o porta-voz Kevin Muñoz.

A possibilidade de exigência de testagem obrigatória em voos internos gerou protestos de companhias aéreas nos Estados Unidos. O assunto ganhou repercussão quando o secretário nacional de Transportes, Pete Buttigieg, disse em uma entrevista recente que a questão estava em estudo no CDC.

De acordo com a agência de notícias Bloomberg, pouco antes da declaração oficial do Governo, executivos de companhias aéreas americanas se reuniram com um assessor de Biden que atua como coordenador de resposta da Covid-19.

Desde que assumiu, Joe Biden tem adotado diversas medidas na aviação para evitar a propagação do novo coronavírus. Uma das primeiras medidas no cargo de presidente foi assinar uma ordem para tornar obrigatório o uso de máscaras faciais em todos os voos e demais meios de transporte coletivo. Os EUA também já impuseram a exigência de teste contra COVID em voos internacionais com destino aos seu território, além de restrições mais amplas sobre viagens de certas regiões do planeta.

A Bloomberg lembra que a discussão sobre os testes ocorre no momento em que o Congresso americano considera um novo aporte de US$ 15 bilhões em auxílios, que ajudaria a evitar licenças generalizadas de funcionários de companhias aéreas. O governo até agora forneceu cerca de US$ 35 bilhões em concessões e empréstimos a 10 das maiores operadoras para cobrir custos com funcionários.

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