Boeing 737 que trouxe brasileiros deportados dos EUA solta pedaços em voo

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Um Boeing 737 sofreu um estranho incidente na última terça-feira, dia 19 de maio, quando perdeu pedaços do estabilizador vertical em voo, com o fato sendo descoberto apenas após o pouso.

Incidente Boeing 737-800 Perde Pedaços Estabilizador Em voo
Pedaços faltando no estabilizador vertical do 737-800 – Imagem: The Aviation Herald

A aeronave envolvida foi o Boeing 737-800 operado pela iAero Airways, de matrícula americana N820TJ, quando realizava o voo WQ-3518 para San Diego, Califórnia, EUA. O jato decolou da pista 17 em Victorville, também na Califórnia, às 15:14 (horário local) do dia 19 deste mês, aterrissando, após 41 minutos de voo, na pista 27 do Aeroporto Internacional de San Diego.

O curto voo havia ocorrido aparentemente sem incidentes até o pouso, porém, após a aterrissagem, verificou-se que partes do estabilizador vertical da aeronave haviam desaparecido.

As peças perdidas foram a parte inferior (base, na junção com a fuselagem) do bordo de ataque do estabilizador vertical e painéis laterais do lado esquerdo do estabilizador vertical.

A aeronave permanece em solo em San Diego há quase dois dias.

Aeronave esteve recentemente no Brasil

O mesmo avião, N820TJ, esteve no Brasil no último dia 15 de maio, tendo decolado de El Paso, no Texas, EUA, fazendo escala em San Juan, Porto Rico, e aterrissando no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Minas Gerais.

O voo fez parte de um dos vários sob iniciativa da administração Trump, que prevê que imigrantes ilegais sejam deportados a seus países, ainda que às custas do governo americano.

Nesse tipo de operação, a quantidade de passageiros por voo varia. Houve, por exemplo, uma operação para o Brasil em que desembarcaram apenas 37 pessoas.

O primeiro voo com brasileiros deportados foi realizado em outubro de 2019 e, desde então, cerca de 1.000 brasileiros que viviam ilegalmente nos Estados Unidos já desembarcaram em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A princípio, o voo de “repatriação forçada” do dia 15 de maio seria operado por um Boeing 737-800 da Swift Air, com capacidade para 189 passageiros, porém, o voo acabou sendo realizado pela iAero Airways, exatamente pela aeronave envolvida no acidente quatro dias depois.

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