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Boeing 767 da Icelandair se encaminha para um pouso inédito na Antártica

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A Titan Airways é outra empresa que já operou o modelo na Antártica – Divulgação

A companhia aérea nacional islandesa Icelandair está despachando uma de suas aeronaves Boeing 767 para a Antártica. De acordo com o blog de aviação islandês Flugblogg, essa é a primeira vez que a empresa voa para o polo sul com um jato desse modelo, sendo que suas operações anteriores eram feitas com 757.

Antes de voar rumo à Estação de Pesquisa Troll, no continente gelado da Antártica, a aeronave pousará na África do Sul. Ao chegar à Cidade do Cabo, a aeronave receberá uma equipe de pesquisadores noruegueses. De lá, prossegue até uma pista de gelo na Antártica. O perfil de Guðmundur Egill tuitou que a aeronave tinha seis pilotos, 13 comissários de bordo e um mecânico.

De acordo com dados da RadarBox.com, o jato envolvido na missão tem a matrícula TF-ISN, um Boeing 767-300ER, de 20 anos de idade. Dados históricos do sistema de rastreamento de voos mostram que a aeronave voou desde abril passado numa média 95 horas por mês.

Manter voos para o continente gelado, no entanto, não é algo novo. A empresa aérea Loftleidir Icelandic, uma companhia irmã da Icelandair, realizou diversos voos para lá usando um Boeing 757-200 – foto de abertura dessa matéria. Com 62 assentos em classe executiva, a aeronave geralmente voava via rota entre Punta Arenas, no Chile, então seguia para o Union Glacier, um voo de 4 horas e meia. O pouso acontecia em uma pista de 3.000 metros)de gelo azul.

Tais voos aconteciam em parceria com a ALE – Antarctic Logistics and Expeditions, que mantém um acampamento no glaciar. Anualmente, a empresa leva cerca de 500 turistas por ano e pesquisadores à Antártica e lhes promete uma viagem inesquecível. A maior procura por esses voos era de cientistas, alpinistas em busca do Monte Vinson, a montanha mais alta do continente gelado, e entusiastas.

Além desses exemplos, outros jatos comerciais menores também já pousaram várias vezes na Antártica, embora sejam raros voos de aviões pertencentes a linhas aéreas comerciais.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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