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Na data de ontem, primeiro dia do ano 2021, acompanhamos a notícia de que a Boeing entregou três jatos cargueiros 777F de uma vez à companhia aérea árabe Qatar Airways.
Conforme vimos, os três aviões voaram em sequência dos Estados Unidos até Doha, separados por apenas 10 minutos entre si, marcando um reforço importante à frota da Qatar em meio à alta demanda de transporte aéreo de carga e, especialmente, à distribuição das vacinas da Covid-19 pelo mundo.
Mas o envio dos novos aviões, de matrículas A7-BFV, A7-BFW e A7-BFX, também representou a importante marca de 200 unidades entregues do maior bimotor cargueiro do mundo, já que eles foram os exemplares de números 199, 200 e 201.
Segundo a Boeing, o 777 Freighter é agora seu cargueiro mais vendido. Clientes de todo o mundo encomendaram 242 unidades desde o início do programa em 2005.
E pelos próximos anos, assim que o Boeing 747-8F tiver sua produção encerrada no primeiro semestre de 2022, o 777 será o único cargueiro de grande porte e longo alcance em produção, portanto, essa contagem deverá continuar aumentando muito além dos 200 aviões, seja com a atual versão 777F ou com a sucessora variante cargueira do 777X, a mais nova versão da família dos enormes bimotores.
Abaixo do 777, os maiores aviões ainda em produção são os muito menores Boeing 767-300F e Airbus A330-200F, embora este último da fabricante europeia não receba encomendas há alguns anos.
Alternativamente, a única forma das empresas aéreas operadoras de carga aumentarem suas frotas de aviões de grande capacidade será através da conversão de jatos usados de passageiros, como os modelos Airbus A330-300 e Boeing 747-400 e 777-300.
