A dor de cabeça da Boeing com o 787 Dreamliner está longe do fim, e mesmo com a retomada da aviação, a empresa se vê obrigada a limitar a produção.
No dia de ontem, a empresa informou ao mercado a quantidade de aeronaves entregues do segundo trimestre de 2021. Apesar do número de 79 jatos despachados aos clientes, um dos seus mais modernos aviões em produção em série está com novos problemas.
Afirmava a Boeing no reporte que “em conexão com esses esforços, a empresa identificou retrabalho adicional que será necessário em 787 não entregues”. Sem detalhar, a fabricante se limitou a dizer que refere-se a algo com a fuselagem “e a metodologia de verificação dela”. Por causa deste anúncio, as ações da Boeing começaram o dia com queda de 3% na bolsa de valores de Nova Iorque.
Meses atrás, a Boeing tinha suspendido temporariamente as entregas do jatos Dreamliner, após problemas identificados com painéis soltos, qualidade baixa dos para-brisa e outras deficiências, que também incluem deformidades na fuselagem, a qual, por sua vez, é feita de materiais compostos e na forma de uma peça única.
Vale lembrar que a fabricante já tinha fechado a planta de Seattle e concentrado toda a montagem do Dreamliner em Charleston, na costa leste dos EUA, para reduzir custos e melhorar o processo fabril.
