Brasil teve maior queda da aviação doméstica no mundo: Azul e LATAM são mais afetadas

Brasil

Dados disponibilizados pela consultoria OAG apontam que o Brasil foi o país que teve a maior queda em número de assentos ofertados após a pandemia ter sido decretada pela OMS em março de 2020.

Segundo a consultoria, o Brasil teve a maior queda percentual quando se compara Julho de 2019 com Julho de 2020, em voos domésticos. O número de assentos oferecidos à venda caiu 72% em nosso país, mesmo percentual da Austrália, conforme ilustra o gráfico abaixo.

Logo atrás está o Canadá, com queda de 69%, seguido pelos EUA com 47% e México com 42%. No entanto, há de se considerar que nos EUA, por exemplo, a Lei que estabeleceu o resgate das empresas aéreas obrigava a manutenção de um número mínimo de voos.

Ainda assim, em números absolutos, a maior queda foi a do próprio Estados Unidos, já que o país batia 100 milhões de assentos ofertados em julho do ano passado, e agora o número está em em torno de 53 milhões.

Azul e LATAM são mais afetadas

Seguindo a mesma tendência, as empresas aéreas nacionais foram fortemente afetadas. A Azul teve queda de 75,9%, quando comparado ao mesmo mês do ano passado, com apenas 6.100 voos previstos para julho. Na LATAM a queda informada foi maior, de 81,4%, com 7.510 voos programados para este mês, mas considera também os internacionais.

A maior queda global para julho é da British Airways com redução de 83%. As únicas empresas que tiveram resultados positivos foram a indiana IndiGo com aumento de 11,6% em relação ao ano passado e a China Eastern com aumento de 5,3%.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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