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Breeze Airways não vai deixar de operar os jatos Embraer após chegarem os Airbus

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Ao contrário do que muitos analistas preveem, a Breeze Airways disse que planeja continuar operando uma frota de dois fabricantes no futuro, com os Embraer E190 e E195, além dos A220-300, servindo a diferentes tipos de rotas. A informação foi dada pelo fundador David Neeleman durante o World Aviation Festival, nessa semana.

A companhia aérea startup está no final do processo de certificação e espera ser lançado durante a temporada de verão de 2021. Inicialmente, operará apenas aeronaves da Embraer, já que o primeiro A220-300 tem entrega prevista para outubro de 2021, com entrada em serviço prevista para o final de 2021 ou início de 2022.

Embora a malha aérea da companhia aérea permaneça um mistério, Neeleman afirmou que a Breeze Airways se concentraria em mercados menos atendidos. Ele revelou que cerca de 80% das operações seriam em rotas atualmente não atendidas ou mal-atendidas por outras empresas. A rede será orientada ao mercado de lazer.

A Breeze garantiu uma frota de dezessete aviões Embraer para sua fase inicial. Quinze E190 arrendados junto à Nordic Aviation Capital (NAC), enquanto dois E195 são de propriedade da Elevate Capital Partners e subarrendados pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Neeleman destacou que, “embora tradicionalmente o ponto fraco dos Embraer tenha sido o custo de propriedade e manutenção, esses custos já caíram 70%”. 

Quais rotas

A Breeze usará os jatos da Embraer em setores mais curtos, de uma a duas horas. Por sua vez, planeja usar o A220 em rotas mais longas como uma alternativa de custo por viagem mais baixo. 

Neeleman enfatizou que, apesar dos custos de capital mais elevados do A220, seu consumo de combustível é menor do que o do E190 e E195, embora o A220 seja uma aeronave maior. A Breeze Airways tem sessenta A220-300s com pedidos firmes da Airbus .

A Breeze continua fazendo lobby para que a Airbus ofereça tanques de combustível extra como uma opção nos A220, o que aumentaria seu alcance em cerca de 1.110 quilômetros, expandindo assim a lista de rotas potenciais que eles pode servir. 

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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