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A Aerolíneas Argentinas chega à Rússia pela 1ª vez, e sem fazer paradas, para uma missão muito importante: buscar a Vacina contra o Coronavírus, a Sputnik.
Esta es la imagen del día. Nuestros colores altos en el cielo y camino a Rusia. #AerolíneaDeBandera pic.twitter.com/Yg968dxOxm
— Aerolíneas Argentinas (@Aerolineas_AR) December 23, 2020
O voo sem escalas de Buenos Aires até Moscou irá durar em torno de 15 horas e 33 minutos, segundo estimativa do aplicativo de rastreamento de voos FlightRadar24, que prevê uma rota de 13.485 quilômetros de distância.
Esta missão especial está sendo cumprida pelo Airbus A330-200, que está levando apenas 20 pessoas: pilotos, comissários, despachantes e pessoal de carga.
La tripulación completa formada por 20 personas: pilotos, tripulantes de cabina, despachantes, mecánicos y personal de carga. #AerolineaDeBandera ✈️ pic.twitter.com/2LDbB0wCHE
— Aerolíneas Argentinas (@Aerolineas_AR) December 22, 2020
O número de tripulantes é alto não apenas pelo revezamento comum dos voos comerciais longos, mas também porque será um voo bate e volta, sem descanso. A aeronave pousará em Moscou, será carregada e reabastecida, voltando imediatamente para a Argentina.
A decolagem ocorreu às 19h56 da terça-feira, 22 de dezembro, e o jato só chegará em Moscou às 17h00 desta quarta-feira, 23, 11h00 no horário de Brasília. Este é um dos voos comerciais mais longos – se não o mais longo – já feitos com um A330-200, mas não é novidade para a Aerolíneas, que já opera o voo regular mais longo com o equipamento, de Buenos Aires para Roma.
Também não será o único voo para a Rússia cortando o Brasil, pois o governo argentino prevê mais idas para buscar a vacina Sputnik, criada pelo Instituto Gamaleia da Rússia, e que segundo o laboratório é a primeira vacina contra o Coronavírus aprovada no mundo.
Segundo nossos parceiros do portal Aviacionline, o A330 só pousará de volta em Buenos Aires às 10h00 do dia 24 de dezembro, véspera de Natal, com o “presente” acondicionado em termo-caixas da DHL, que mantém o produto a -18ºC de temperatura.
Mesmo com a compra dos lotes, a Argentina ainda não autorizou o uso emergencial da vacina, o que deve ocorrer em breve, mas com a vacinação começando apenas em janeiro.