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Caças do Brasil teriam se tornado os mais avançados F-5 do mundo, afirma renomado site dos EUA

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Acompanhamos, na última semana, as informações de que a fabricante brasileira Embraer encerrou o programa de modernização de 49 caças F-5 da Força Aérea Brasileira (FAB), entregando o último exemplar na quarta-feira, 14 de outubro.

F-5 FAB Força Aérea Brasileira
Imagem: Força Aérea Brasileira

Agora, após a repercussão das modificações feitas pela Embraer nos caças da FAB, que deram uma sobrevida operacional de 15 anos para que eles continuem ativos até serem substituídos pelos SAAB F-39E Gripen a partir de 2025, o renomado site norte-americano The Drive, em sua seção especializada War Zone, levanta uma interessante constatação de que os jatos modernizados teriam se tornado os mais avançados F-5 do mundo.

Segundo o portal, embora já tenham existido diversos programas de modernização dos “Tiger II” ao longo de sua história iniciada em 1972, o esforço brasileiro dirigido pela Embraer provavelmente produziu os F-5s mais capazes já vistos.

As aeronaves aprimoradas, designadas F5-M, saíram da fábrica de Gavião Peixoto com uma série de aviônicos avançados adaptados.

No centro deste pacote está um radar Leonardo Grifo F, um radar pulso-Doppler avançado de escaneamento mecânico com capacidade multi-alvos, bem como um link de dados desenvolvido internamente pela Embraer que permite a troca de informações com outros F5-M dentro da mesma formação.

Os jatos também têm um cockpit revisado, juntamente com novos aviônicos, incluindo navegação inercial/GPS, três telas de cristal líquido, um novo head-up display (HUD) e o conceito de controle “hands-on throttle and stick” (HOTAS) em que o piloto é capaz de fazer tudo sem tirar as mãos do manche e do controle de potência.

Também segundo o The Drive, o novo cockpit de vidro é compatível com óculos de visão noturna (OVNs) e o piloto conta com uma tela Elbit/AEL Targo montada no capacete, permitindo a visualização e mira de alvos fora do painel.

Imagem: Embraer

Novos sistemas de autoproteção incluem lançadores de chaff/flare, um novo receptor de alerta de radar e fiação para o uso do pod de guerra eletrônico Sky Shield da Rafael.

Uma sonda fixa de reabastecimento agora é instalada como padrão e permite que o alcance dos caças seja ampliado por meio do reabastecimento ar-ar, inclusive pelo novo Embraer KC-390.

Em termos de armamento, o F-5M pode empregar o míssil ar-ar de alcance além-visual Rafael Derby (BVRAAM) de fabricação israelense e os Python 4 e 5 AAMs guiados por infravermelho de curto alcance da mesma empresa. Um único canhão Pontiac M39A2 de calibre 20 mm foi retido no nariz dos jatos de versão monoposto.

Para missões ar-solo, o caça também pode ser armado com bombas guiadas por laser. Além disso, testes de armas também foram conduzidos em um míssil de cruzeiro de longo alcance de lançamento aéreo, o MICLA-BR, transportado sob a fuselagem do F-5.

Com tudo isso, o The Drive destaca que não apenas os jatos da FAB podem ter se tornado os mais avançados F-5s do mundo, mas também que a indústria aeroespacial brasileira ganhou uma experiência valiosa em tecnologias de ponta da aviação de caça, assim como também o fez e continuará fazendo através da parceria com a SAAB no projeto do Gripen NG.

Informações pelo The Drive

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https://aeroin.net/novo-caca-gripen-visto-brasilia-voando-f-5/

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