Campinas receberá raro voo com Boeing 737-500 de empresa aérea equatoriana

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Alguns voos de clássicas aeronaves têm sido registrados no Brasil nos últimos dias, sobretudo por conta de fretamentos especiais de equipes de futebol ou voos cargueiros. Um deles, acaba de entrar na base de dados de voos autorizados pela ANAC.

Falamos aqui de um serviço especial operado com um clássico (e raro) Boeing 737-500 da empresa equatoriana Aeroregional, que fará um voo especial na próxima semana. A aeronave, que tem 31 metros de comprimento, é o menor jato da família Boeing 737 Classic e tem capacidade para 120 passageiros.

Os voos

Segundo dados da ANAC, são dois voos na mesma semana.

PRIMEIRO VOO – No primeiro deles, a aeronave voará entre o aeroporto internacional Mariscal Sucre, em Quito, e Campinas, onde deve pousar às 20h50 do dia 18 de abril (voo ARL-101). A volta acontece no mesmo dia, partindo de Viracopos às 23h00 com destino a Latacunga (voo ARL-100).

SEGUNDO VOO – O outro voo acontece no dia 21 de abril, com pouso em Campinas esperado para 11h00. A partida do interior de São Paulo acontece às 12h30 do mesmo dia, com destino à Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Os números de voo de ida e volta são os mesmos do primeiro voo.

Boeing 737-500

O primeiro jato do modelo 737-500 foi entregue à Southwest em 28 de fevereiro de 1990. Esta foi a menor aeronave da família 737 Classic, que também inclui o 737-300 e o -400. Com essa aeronave, a Boeing oferecia uma opção de avião regional que permitia que rotas mais longas com menos passageiros fossem mais econômicas do que se executadas com o 737- 300, por exemplo.

Embora menor que o -300 e o -400, o comprimento da fuselagem do -500 é 48 cm mais longo que o 737-200 (da primeira série da família), acomodando até 140 passageiros, dependendo da configuração interna. Os motores CFM56-3 proporcionavam um aumento de 25% na eficiência de combustível em relação aos motores P&W usados no -200.

Restam poucos aviões do modelo voando pelo mundo. No Brasil, o Boeing 737-500 chegou a ser usado por um bom tempo pelas companhias aéreas Rio-Sul e Nordeste, que pertenceram ao grupo Varig. Atualmente, é operado pela empresa Sideral em voos fretados.

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Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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