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Carregado de vacinas russas, Airbus A330-200 argentino bate recorde de voo

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Um recorde foi batido pela Aerolíneas Argentinas no voo que leva as primeiras doses das vacinas contra o coronavírus para o seu país.

Os voos de Buenos Aires para Moscou e a volta percorreram um total de 13.583 km em pouco mais de 15 horas, o que leva a um recorde de voo comercial mais longo feito por um Airbus A330-200.

O recordista fica atrás apenas do voo de entrega da Qantas, que levou o mesmo modelo de avião a voar de Toulouse, na França, para Melbourne, na Austrália, em 2003, percorrendo 17 mil quilômetros em 20 horas e 4 minutos.

No entanto, por ter sido um voo de entrega, o da Qantas não é considerado um voo comercial (aquele que leva passageiros ou cargas pagas). Por sua vez, o voo da Aerolíneas foi contratado pelo governo da Argentina para trazer as primeiras doses da vacina Sputnik V da Rússia, produzidas no Instituto Gamaleia e, portanto, uma carga paga.

Nesta operação especial são embarcados apenas 20 funcionários, dentre pilotos, comissários e despachantes. No porão, vai apenas a carga especial, armazenada em contêineres especiais da DHL para manter as vacinas a -18ºC.

Trajetória do voo © FlightRadar24

Ao todo, essa operação de ida e volta, que não teve descanso, mas apenas a troca de tripulação em Moscou, teve uma duração de 40 horas. Mais voos como esse devem ser feitos nas próximas semanas para trazer as doses para a campanha de vacinação que começa em janeiro no país vizinho.

Este também se torna o voo mais longo já feito pela companhia aérea, que durante a pandemia fez outro voo ultralongo, para a China, mas que teve paradas na Nova Zelândia, na ida, e na Espanha, na volta.

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