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Casal pode ter faturado mais de $87 mil com golpes de falsas perdas de voos

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Muitas vezes ficamos boquiabertos com a criatividade dos golpes realizados por estelionatários aqui do Brasil. Ouvimos as histórias nos jornais policiais e não sabemos como as pessoas têm criatividade para bolar algo tão convincente. Porém, não é apenas no nosso país que isso acontece.

Uma história de um suposto golpe realizado por um casal londrino, tendo como vítimas empresas de seguro de viagens, tem estampado os principais jornais britânicos nos últimos dias.

Allan Uchendu, 29, e Taleka White, 32 estão sendo acusados de fazer falsas reivindicações de seguros de viagens que nunca compraram, apresentando documentos e comprovantes de pagamentos falsos.

Basicamente eles acionavam as seguradoras de viagens alegando que, por motivos diversos, não haviam conseguido embarcar no voo, apresentavam documentação falsa, comprovantes de compras e pagamentos falsos e solicitavam o reembolso das passagens que nunca haviam sido compradas. Os voos falsos do suposto golpe eram da British Airways e da Virgin Atlantic.

Segundo o promotor do caso, Suleman Hussain, o casal falsificava até as documentações dos voos. Ele disse que as companhias aéreas em questão confirmaram que os voos que o casal teria perdido nunca foram realizados.

Em uma das solicitações de seguro, o casal teria informado que não conseguiu embarcar porque seu veículo quebrou no caminho até o aeroporto e, como resultado do imprevisto, foram obrigados a comprar outra passagem.

Em outra ocasião, o casal teria alegado que o voo não acontecera devido a falhas mecânicas e que foram forçados a comprar novas passagens.

Os crimes, segundo o jornal britânico The Sun, teriam acontecido entre fevereiro de 2016 até janeiro de 2019 e movimentado um total de £87.865,64 (cerca de 623 mil reais) das seguradoras durante o período.

O casal compareceu à corte Southwark Crown, em Londres, dia 17 de novembro, para se defender das acusações de fraude por falsa representação, uma acusação de posse de artigos usados ​​para fraude e uma acusação de uso de propriedade criminosa, mas a audiência teve que ser adiada devido ao fato de que Uchendu estava sem a presença de um advogado para defendê-lo.

O promotor declarou que Taleka White estava pronta para a audiência, mas que não havia como processá-la separadamente de Allan Uchendu, portanto, reforçou a exigência de que Uchendu precisava ter um representante ao seu lado, já que a intenção do casal era de declarar inocência perante as acusações.

A audiência foi adiada para 1° de dezembro.

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Apaixonado por aviação desde o berço como filho de comissário de bordo, realizou o sonho de criança se tornando comissário em 2011 e leva a experiência de quase 10 anos no mercado da aviação. Formado Trainer em Programação Neurolinguística, conseguiu unir suas duas paixões, comunicação e aviação.
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