A Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG) efetuou um estudo do mercado brasileiro de táxi aéreo – aquele em que os voos são feitos sob contratação/demanda ao invés das operações regulares -, no qual ela avalia a representatividade das aeronaves movidas a motores a pistão.
Embora atualmente a maior parte da frota brasileira de táxi aéreo seja composta por aviões a jato ou turboélice e por helicópteros mono ou bi-turbina, cerca de uma em cada cinco, ou 20%, das aeronaves autorizadas a realizar operações de fretamento são modelos de pequeno porte, dotados de motores a pistão que utilizam gasolina de aviação como combustível.
Trata-se de uma frota muito relevante para a operação em pistas curtas e não pavimentadas, razão pela qual a região Norte é a que possui a maior parte das empresas que operam com tais aeronaves: são 18 táxis aéreos, sendo 11 no Pará.
No caso dos aviões, o modelo mais popular do segmento é, de longe, o bimotor Piper Seneca (também produzido pela Embraer sob licença entre 1975 e 2000), seguido pelos monomotores Cessna 210 e 206; e entre os helicópteros, a totalidade é da linha Robinson 44.
Ainda segundo a ABAG, das 106 aeronaves leves a pistão que hoje voam no táxi aéreo nacional, 39 estão concentradas em cinco empresas: Voare (15), Piquiatuba (11), Aerotop (5), Rotorfly (5) e Stilus (5); enquanto 37 empresas possuem somente uma aeronave da categoria cada.
Informações da ABAG