A Envoy Air, que fornece serviços regionais para a American Airlines sob a marca American Eagle, diz que está trabalhando com a Federal Aviation Administration (FAA) e a Air Line Pilots Association (ALPA) para resolver os problemas de segurança sinalizados pelo regulador.
A subsidiária da American Airlines, que tem na frota um total de 162 jatos Embraer, foi alvo de um extenso relatório da CNN, informando que estava sendo investigada por problemas de segurança recorrentes.
Uma carta de janeiro de 2021 obtida pela CNN havia detalhados nove incidentes dos anos de 2019 e 2020. A FAA escreveu: “Esses são exemplos dos eventos operacionais mais graves, que apontam para questões mais profundas e não solucionáveis por um treinamento pontual ou aconselhamento”.
A FAA apontou um incidente em que os pilotos quase se esqueceram de realizar uma lista de verificação obrigatória antes da decolagem, outro em que os pilotos quase pousaram na pista errada, ou onde um piloto “realmente não tinha conhecimento sobre o que é aceitável” na operação de um jato.
A FAA escreveu que trabalharia com a companhia aérea para desenvolver um “plano de ação” para resolver as “tendências operacionais inseguras”. Ela se recusou a fornecer mais informações ou compartilhar o plano com a CNN, citando a investigação pendente. O administrador da FAA, Steve Dickson, disse, no entanto, que a investigação foi “baseada em dados que pudemos coletar trabalhando com a operadora para identificar onde pode haver áreas de risco emergente nas quais eles precisam se concentrar”.
O Envoy Air disse à CNN que está trabalhando com a FAA e o sindicato de pilotos “para examinar de forma transparente e colaborativa a causa raiz de cada problema potencial e tomar as ações corretivas necessárias”. A companhia aérea disse que vários dos incidentes descritos na carta da FAA foram identificados pelo programa de segurança da própria transportadora, que incluía reuniões semanais com a FAA.
