Companhia aérea compara o Airbus A321neo a um canivete suíço

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Foto por LindiFlight via Hawaiian

Sediada no arquipélago do Havaí, no meio do Oceano Pacífico e muito distante de qualquer continente, a Hawaiian Airlines não tem muitas alternativas além das rotas que ligam as ilhas locais e os cruzamentos transpacíficos rumo aos Estados Unidos. Para tanto, a companhia necessita de uma frota de jatos capazes de cumprir longas e curtas distâncias, mas tudo pode ser mais fácil se ela tiver um coringa nas mãos. É assim que a empresa vê o seu A321neo, versátil como um “canivete suíço”.

Durante um evento da CAPA, em que os jornalistas do site britânico Simple Flying estiveram presentes, o CEO da companhia aérea, Peter Ingram, foi questionado sobre o A321neo e o posicionamento da Hawaiian. O Sr. Ingram foi enfático e teceu inúmeros elogios ao avião.

“Acho que é ótimo para as rotas que estamos servindo, é de longe a aeronave mais eficiente que existe em termos de economia de combustível e a boa combinação de densidade e conforto que você obtém. Então, para nós, vemos o A321neo como um pequeno canivete suíço em nossa rede”.

Com uma boa parte da frota ainda estacionada e a demanda de passageiros suprimida pela pandemia, o A321neo da Hawaiian tem se mostrado um jato útil para cobrir tanto as curtas distâncias entre as ilhas havaianas, realizando menos voos, mas com maior ocupação, quanto os serviços mais longos, cruzando o oceano em voos para Portland e Los Angeles, por exemplo, outrora operados quase que exclusivamente pelos Airbus A330.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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