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Companhia aérea regional não libera pilotos para tomarem vacina contra a COVID-19

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Divulgação – Piedmont Airlines

Uma companhia aérea regional subsidiária da American Airlines criou polêmica ao não liberar seus pilotos para tomarem a vacina contra o Coronavírus. O motivo, porém, não tem a ver com a segurança das vacinas aprovadas pela FAA (agência de aviação civil americana), que são da Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson, mas sim com a própria operação da empresa.

A Piedmont Airlines é uma subsidiária regional da American Airlines e opera exclusivamente com jatos Embraer E145 com capacidade para 50 passageiros. Atualmente está com 57 aviões do modelo em sua frota.

Segundo a CBS News, um memorando interno foi distribuído aos pilotos, afirmando que a empresa não tem liberado mais pilotos para tomarem vacina desde o último final de semana. O motivo seria a alta na demanda da empresa, que ao liberar os pilotos para vacinação, fica impedida de acioná-los durante 48 horas, período mínimo estabelecido pela própria FAA para que a pessoa que trabalha em empresa aérea possa retornar ao trabalho com segurança após a vacinação.

A empresa afirma que “reconhece o desejo dos profissionais de serem vacinados assim que possível, e ao mesmo tempo que encoraja que todos os pilotos sejam vacinados, mas o requerimento de descanso de 48 horas antes de retornar ao trabalho está causando sérios problemas na escala de trabalho”.

Com isso, os pilotos terão que tomar vacina na sua folga ou por conta própria, com risco de ter o dia de atestado não pago pela empresa. Em nota à CBS News, a empresa reafirma seu compromisso com a vacina, mas também fala que está operando perto do limite e que precisa de seus pilotos.

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