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Estivemos hoje no Aeroporto de Jundiaí, cidade do interior do estado de São Paulo, mas bem próxima da capital paulista, para trazer a você todos os detalhes sobre a nova subsidiária da Azul Linhas Aéreas, a Azul Conecta.
Talvez você esteja se perguntando o porquê da empresa ter sido apresentada na cidade paulista, já que a Azul não opera voos no Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro.
A resposta vem da origem da Conecta. A subsidiária, que fará voos regionais, não nasceu do zero, como se a Azul tivesse comprado uma porção de aeronaves Cessna Caravan para começar novas operações. Como você pôde acompanhar desde muitos meses atrás, ela surge da compra de uma empresa já existente, a TwoFlex.
A TwoFlex, essa sim tendo Jundiaí como sua base operacional, foi adquirida pela Azul em janeiro deste ano, em um momento em que a crise aérea ainda não havia chegado efetivamente ao Brasil. Em uma jogada estratégica, a Azul adquiriu toda a estrutura e a experiência de uma empresa regional, além de acabar com o avanço de uma concorrente, a Gol, que vinha ampliando parcerias com a TwoFlex.
Após o anúncio em janeiro, os trâmites burocráticos foram resolvidos até maio, quando então a compra foi declarada como concluída. A partir daí, decidiu-se que a subsidiária regional passaria a se chamar Azul Conecta, conforme apresentada oficialmente hoje.
Alguns passageiros da Azul já até experimentaram voos a bordo dos Cessna Caravan, uma vez que alguns voos regionais passaram a ser vendidos no site da Azul, mas ainda operados pelos aviões nas cores da TwoFlex. Agora, gradativamente os Caravans serão todos mudados para a nova pintura Azul Conecta que você vê nas fotos desta matéria.
Além do transporte de passageiros, a TwoFlex também possui exemplares da versão cargueira da aeronave Cessna, de forma que eles serão utilizados pela Azul para que sua divisão Azul Cargo ganhe ainda mais capilaridade no transporte de carga pelos aeroportos de menor porte do país.
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