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Ao contrário da concorrência, American Airlines não exigirá vacina de funcionários

A obrigatoriedade de vacinação contra a Covid-19 por empresas tem criado polêmica, na qual a American Airlines não quis entrar.

A empresa, que é uma das grandes companhias aéreas do mundo, não irá seguir os passos da sua concorrente United Airlines, que obrigou todos os funcionários a tomarem a vacina contra o coronavírus até outubro. Quem não fizer isso, será demitido em novembro, sem muito espaço para discussão. As únicas exceções seriam questões específicas de saúde e religão.

Outras aéreas americanas, como a Frontier e a Spirit Airlines, também irão obrigar a vacinação, mas não falaram em demissões. No caso da Spirit, o funcionário terá que fazer testes semanais contra o Covid-19, tudo pago do seu próprio bolso.

Em entrevista ao New York Times, o CEO da American, Doug Parker, afirmou: “estamos desde o início incentivando os nossos funcionários a serem vacinados. Todos que se vacinarem até o dia 31 deste mês ganharão um vale compras de $50 dólares e um dia a mais de férias em 2022. Achamos que esta é a maneira correta de incentivar a vacinação, encorajando as pessoas de todas as maneiras, mas não iremos fazer como algo mandatório”.

A disputa pela obrigatoriedade da vacina enfrenta resistência dos grupos anti-vacina (Anti-Vax) mas também de pessoas que são contra a indústria farmacêutica e outras que se apoiam na 1ª Emenda da Constituição local, alegando liberdade de escolha. Da mesma maneira, as empresas aéreas, tanto nos EUA como no Brasil, têm liberdade legal de demitir o funcionário que não se vacinar, se isso tornar parte de sua política interna.

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