Copa Airlines recuperou mais de 70% de seus destinos, incluindo 5 dos 8 no Brasil

Com a recuperação da demanda e o relaxamento das restrições sanitárias impostas pelos países, a companhia aérea panamenha Copa Airlines recuperou grande parte de sues destinos entre junho e julho, incluindo voos para o Brasil.

Avião Boeing 737-800 Copa
Boeing 737 da Copa Airlines em aproximação para pouso no Aeroporto Internacional de Guarulhos

Os números ainda estão longe dos níveis pré-pandêmicos, porém, nesta fase do ano a companhia viu uma recuperação de parte de suas operações, impulsionada pelo turismo de vacinas nos Estados Unidos, pela temporada de verão no Hemisfério Norte e pelo relaxamento das medidas sanitárias nos países com maior tráfego, conseguindo recuperar 73% da sua rede de destinos habituais.

Conforme relata nosso parceiro Aviacionline, em junho, a companhia voltou a voar para Bucaramanga (BGA) na Colômbia; Boston (BOS), Chicago / O’hare (ORD) e Tampa (TPA) nos Estados Unidos; Cidade de Belize (BZE); Curaçao (CUR); Monterrey (MTY) no México; Nassau (NAS) nas Bahamas; e Montego Bay (MBJ) na Jamaica; enquanto em julho reiniciou seus voos para San Andrés (ADZ) na Colômbia.

Ou seja, somando-se estas retomadas às já atendidos antes de junho, a Copa recuperou 58 dos 79 destinos que tinha até março de 2020. No entanto, conforme os dados até junho de 2021, havia uma ocupação média de 71% nos voos e suas operações flutuavam de acordo com as variações de restrições da Argentina, Chile e Cuba.

Os destinos que compõem os 27% ainda não retomados são: Córdoba (COR), Mendoza (MDZ), Rosário (ROS) e Salta (SLA) na Argentina; Bridgetown (BGI) em Barbados; Manaus (MAO), Salvador (SSA) e Recife (REC) no Brasil; Libéria (LIR) na Costa Rica; Holguín (HOG) e Santa Clara em Cuba; Denver (DEN), Las Vegas (LAS), Nova Orleans (MSY) e São Francisco (SFO) nos Estados Unidos; Port-Au-Prince (PAP) no Haiti; Puerto Vallarta (PVR) no México; Chiclayo (CIX) no Peru; Santiago de los Caballeros (STI) na República Dominicana; Philipsburg (SXM) em St Maarten; e Paramaribo / Zanderij (PMB) no Suriname.

Mês a mês esses destinos foram adiados, não encontrando uma data confiável para seu retorno. A baixa demanda e as restrições sanitárias tornam necessária a reorganização das datas de retorno, além do fato de vários dos destinos serem antes operadas pelos aposentados Boeing 737-700 e Embraer 190.

Segundo dados da Cirium, para julho a Copa Airlines terá uma oferta de assentos (ASK) 38,6% menor que a do mesmo mês de 2019.

A companhia aérea ajustou sua frota para reduzir despesas operacionais durante o primeiro ano da pandemia. Embora a retirada de muitas aeronaves já estivesse programada, a pandemia obrigou ao descarte antecipado de todos os seus Boeings 737-700 (13 unidades) e Embraer 190 (14 unidades). Adicionalmente, quatro Boeings 737-800 foram transferidos para sua subsidiária de baixo custo Wingo.

Por outro lado, a empresa incorporou sete Boeings 737 MAX 9, que se somaram aos outros oito que já possuía. Além disso, cerca de uma dúzia de Boeing 737-800 ainda estão armazenados.

No Brasil, a Copa atualmente voa para São Paulo/Guarulhos, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro/Galeão e Belo Horizonte/Confins.

Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Ativo no Plane Spotting e aficionado pelo mundo aeronáutico, com ênfase em aviação militar, atualmente trabalha no ramo de fotografia profissional.

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