Depois de tomar conhecimento da decisão da Autoridade de Aviação Civil do Panamá de adiar o retorno de voos internacionais até 22 de agosto, a Copa Airlines anunciou que foi forçada a recomeçar em 4 de setembro suas operações regulares.
Segundo comenta o Aviacionline, este é um duro golpe para uma empresa que atua como um dos principais players da economia panamenha e no centro da conectividade no continente americano. Por ser um país muito pequeno, toda a estratégia da Copa Airlines se volta para a operação do que chama de “Hub das Américas”, no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panamá, de onde partem voos para todo o continente americano com uma frota totalmente padronizada de Boeings 737.
O transporte aéreo contribui com US$ 8,5 bilhões direta e indiretamente para a economia do Panamá, representando 14% do PIB do país, a maior proporção da América Latina.
É a quarta vez consecutiva que o governo do Panamá adia por mais 30 dias o reinício da atividade de transporte aéreo internacional. Atualmente, esse país registra 59.817 casos confirmados de coronavírus, dos quais 31.828 já foram recuperados e 1.209 falecidos.
