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Depois de prever a retomada de suas operações apenas para o início de setembro, a Copa Airlines deve voltar a decolar já neste mês de agosto, após cerca de 5 meses parada por decisão de suspensão de voos do governo do Panamá.
Segundo disse o CEO da empresa aérea panamenha, Pedro Heilbron, na audioconferência de apresentação de resultados trimestrais, a companhia aérea recebeu permissão do governo do Panamá para reiniciar voos para um número limitado de destinos, restabelecendo sua base no Aeroporto de Tocumen como um “mini-hub das Américas”.
Os voos serão então ampliados a partir de 4 de setembro, desde que não sejam impostas restrições de viagens adicionais relacionadas ao coronavírus.
“Inicialmente, atenderemos 10 cidades para passageiros que partem ou fazem conexão via Panamá”, disse o CEO. “Supondo que não haja mais extensões das restrições no Panamá, reiniciaremos nossas operações comerciais regulares em 4 de setembro.
Apesar da ampliação em setembro, o cronograma reduzido ainda equivalerá a menos de 10% da capacidade de setembro de 2019. Heilbron citou as cidades de Guayaquil, Cidade do México, Miami, Nova York, Quito e Santiago do Chile entre os destinos que retornarão à malha da Copa antes do final de agosto.
De acordo com a evolução das condições da pandemia e das restrições de fronteiras, a perspectiva do CEO é de que a empresa esteja com 30 a 40% da capacidade restabelecida até dezembro.
Para enfrentar a demanda reduzida por conta da lenta recuperação do mercado, a Copa acertou a venda de todos os seus aviões Embraer E190 e deve retirar também todos os Boeings 737-700, permanecendo apenas com seus 737-800 e aguardando a liberação dos 737 MAX.
A frota consolidada no final de junho era de 102 aeronaves, sendo 6 Boeings 737 MAX-9, 68 Boeings 737-800, 14 Boeings 737-700 e 14 Embraers 190. Heilbron disse que o tamanho geral da frota seria reduzido para “quase setenta”, embora algumas aeronaves permaneçam armazenadas por longo prazo até que a demanda retorne.
Os números relatados pela Copa Airlines referentes ao 2º trimestre de 2020 mostram um prejuízo líquido de US$ 386 milhões, com consumo médio de caixa de US$ 77 milhões por mês.
Com informações da Copa Airlines
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