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O Departamento de Estado Americano solicitou na quinta-feira (13) ao Departamento de Transporte (DOT) que suspendesse todos os voos charter privados entre os aeroportos dos Estados Unidos e Cuba (incluindo Havana). Em janeiro, uma medida similar já havia sido tomada, mas permitia voos executivos para a capital cubana.
Conforme apurado pelo Aviacionline, a medida, que entra em vigor no dia 13 de outubro, isenta os voos públicos e outros de caráter sanitário, de busca e salvamento, bem como aqueles considerados de interesse dos Estados Unidos. Desde que Trump está no poder, os americanos estão impedidos de voar a turismo para Cuba em voos comerciais.
“Este governo continuará a direcionar e cortar as receitas que o governo cubano recebe com taxas de aterrissagem, hospedagem em hotéis pertencentes ao regime, bem como outras relacionadas com viagens”, disse Michael Pompeo, Secretário de Estado.
Today I asked the Department of Transportation to suspend private charter flights between the U.S. and Cuba. The Castro regime uses tourism and travel funds to finance its abuses and interference in Venezuela. Dictators cannot be allowed to benefit from U.S. travel.
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) August 13, 2020
“Os militares cubanos e os serviços de inteligência possuem e operam a grande maioria dos hotéis e infraestrutura turística em Cuba. Pedimos aos viajantes de todas as nacionalidades que considerem isso e tomem decisões responsáveis em relação a viagens a Cuba. A suspensão dos voos charter privados vai negar recursos econômicos ao regime castrista e vai inibir a sua capacidade de cometer abusos”, continuou.
Venezuela no jogo
Pompeo também se referiu à “interferência na Venezuela para fortalecer o controle ilegítimo de Maduro no poder”.
“Infelizmente, o regime de Castro não mudou seu comportamento repressivo e não democrático. Ele continua prendendo jornalistas e ativistas pela democracia, supervisionando horríveis abusos físicos, perpetuando a ditadura de fato na Venezuela, reprimindo a liberdade de religião ou de crença e silenciando e intimidando aqueles que falam a verdade sobre a realidade em Cuba”, concluiu Pompeo.
No ano passado, já havia entrado em vigor uma restrição a aeronaves privadas registradas nos Estados Unidos que operem em Cuba, à qual se juntou neste ano a proibição de voos para nove aeroportos da ilha, deixando apenas o Aeroporto Internacional José Martí como porta de entrada de Havana, mas restringindo o número de voos a 3.600 por ano.
Conteúdo de nosso parceiro Aviacionline
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