David Neeleman não consegue pagar empréstimo e bancos tomam parte de suas ações na Azul

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A companhia aérea Azul divulgou nesta terça-feira, 14 de abril, uma nota esclarecendo os rumores de que seu fundador e acionista David Neeleman teria vendido parte de sua participação na companhia.

Segundo o comunicado, a Azul informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que seu acionista Controlador teve sua participação em ações sem direito à voto reduzida de 11.432.352 ações preferenciais, correspondentes a 3,34% dessa espécie de ações, para 2.116.004 ações preferenciais durante o mês de março de 2020.

Mas a companhia esclarece que não houve alteração na posição de ações votantes detidas pelo acionista controlador, totalizando 622.406.638 ações ordinárias, e explica o que ocorreu para a redução das ações preferenciais.

David Neeleman, fundador e acionista controlador da Azul, esclarece que havia feito um empréstimo pessoal em 2019 no valor de US$ 30 milhões usando como garantia parte de suas ações da Azul, dado que ele não tinha intenção de vender suas ações da Azul por acreditar em seu potencial.

Porém, o impacto da pandemia do Covid19 no mercado de ações ocasionou uma chamada de margem no empréstimo, e devido à velocidade do movimento e ao fato de ele ter outros investimentos no setor sem liquidez (como TAP e Breeze), não houve tempo para levantar a liquidez adequada. Assim, os bancos custodiantes executaram a garantia.

David afirma que não vendeu de maneira ativa nenhuma ação da Azul.

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Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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