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A nostalgia em ver um avião no amarelo da Itapemirim não se limitará aos voos de passageiros: os planos da empresa incluem voos de cargas.
A notícia veio ontem (19), junto com a entrevista de Sidnei Piva de Jesus à Revista Veja. Tal informação também surge após vários rumores que circulavam desde que a empresa, especialista do setor de transporte rodoviário, anunciou seu retorno ao setor aéreo, 20 anos após o fracasso da Itapemirim Cargo.
A primeira geração da empresa aérea começou na década de 1990 no setor de cargas aéreas com o clássico Boeing 727 cargueiro, das variantes -100 e da maior, a -200. Eles integravam o negócio de cargas da empresa, que utilizava também os bagageiros dos ônibus, pequenos caminhões (inclusive os nacionais Agrale) e também carretas, operando uma logística integrada nunca vista.
Infelizmente, a ideia não durou muito, já que os custos da operação aérea nunca são baixos e exigiam aporte de outros setores da empresa. Com isso, a empresa foi desfeita com 10 anos de idade, acima da média para muitas aéreas brasileiras.
Os 727 foram então para a África e os turboélices Cessna C208 Caravan, que eram usados em pequenas rotas regionais de passageiros, foram para a TAM. Curiosamente, um destes Caravan foi para a TwoFlex (hoje Azul Conecta) e hoje opera nos Bombeiros de Minas Gerais.
E eis que parte de toda essa história será revivida. Segundo Sidnei Piva disse à Veja, a empresa terá uma segunda fase com aviões cargueiros, já em julho.
“Nós já tivemos esse tipo de operação no passado. Na década de 1990, a Itapemirim chegou a ter sete aviões de carga de menor porte. Agora, estamos trazendo cinco cargueiros de grande porte, inclusive para levar produtos para o exterior”, afirma o executivo.
Ele não anunciou quais seriam os modelos desses aviões de menor ou maior porte, mas desejamos sucesso na empreitada, bem como usamos um pouco da imaginação e criamos um design de pintura para, quem sabe, “um virtual” Boeing 767F da empresa – tal modelo é referência no mundo da carga aérea.