Segundo reportou o Valor Econômico no início desta semana, o Departamento de Controle de Espaço Aéreo (DECEA) afirmou que as falhas nos radares da Terminal São Paulo, que causaram grandes transtornos nos dias 19 e 20 de julho, não devem voltar a ocorrer.
Os detalhes sobre os motivos do evento, que deixou o espaço aéreo travado por três intervalos subsequentes naquele dia, foram explicados à Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) pelo diretor-geral do DECEA, tenente-brigadeiro do ar Jeferson Domingues de Freitas.
Dois fatores foram determinantes para a instabilidade da rede elétrica, que causou a queda do funcionamento das telas dos controladores de tráfego aéreo alocados no Aeroporto de Congonhas. Na véspera do evento, houve a queima de dois equipamentos de backup de fornecimento de energia às telas. E por uma infeliz coincidência, no dia seguinte um poste da rede elétrica sofreu avaria e causou instabilidade no fornecimento padrão de energia.
Apesar das explicações sobre a ocorrência do mês passado, não foram divulgados detalhes sobre o apagão ocorrido um mês antes, em junho, quando também houve um período de suspensão dos serviços padrões de controle de tráfego aéreo.
